Nem BRT, nem VLT, queremos ARVP!!!

Autor: Carlos Veggi
Em estatística, quando um fenômeno ocorre com maior freqüência em relação a outros, entende-se que há normalidade no fato. Baseado nas estatísticas e em possíveis retrospectivas nos jornais, referente às obras públicas, pode-se concluir que obras faraônicas são normais na administração brasileira. A sensação é de que a grande maioria dos nossos políticos planeja obras não pela necessidade cabal da população, mas, pela grandiosidade delas, não lhes importa nem um pouco o orçamento, aliás, é nisso que reside o interesse pela “grandiosidade”, e seguindo os dados da mesma imprensa, rara é a obra em que não haja os tais “superfaturamento”, “aditivos” e o famoso “propinoduto”.

A Capital do Império do Mato Grosso, que sediará alguns jogos da Copa 2014, deverá adaptar-se às exigências da FIFA (órgão que negocia sede, sub-sede, direitos de transmissão, etc.). Neste sentido, a FIFA, propôs alguns ajustes à Capital do Império do Pantanal, tais como construir a Arena Pantanal, sistema de transporte público de massas eficiente, mobilidade urbana, sistema de atendimento de saúde que funcione, aeroporto que comporte o fluxo de visitantes e comissões técnicas das “expressivas” seleções que virão a Cuiabá.

O Império de Mato Grosso para atender a exigência da FIFA criou seu gabinete ministerial, que o denominou de AGECOPA, quem comanda é o Primeiro Ministro (Ego Morales), nomeado pela Rainha da Inglaterra (Governador) e abençoado pelo Imperador “Geraldus I”. A mobilidade urbana, o sistema de transporte de massas, os hospitais, aeroporto e demais exigências, que seriam atribuições das prefeituras, passaram a ser atribuição do gabinete ministerial (leia-se “AGECOPA”).

Mas, parece que no senado imperial há divergências quanto ao tipo de modal de transporte, de um lado o Senador Blairius, com o BRT, e do outro, o Imperador e seu premier querendo o VLT.

Para nós simples plebeus, nos dá a certeza que essa tal de AGECOPA não planeja nada, ou não sabe nada, ou se sabe, esconde. Antes de tudo, deveriam pesquisar onde reside o problema da mobilidade cuiabana. Segundo dados divulgados recentemente pela imprensa, Cuiabá conta com uma frota de 211 mil veículos, para uma população aproximada de 600 mil habitantes, portanto, 03 habitantes por veículos. Incluindo de mamando a caducando, o que está faltando são vias e não mais veículos, VLT ou BRTs da vida.

Se esses “gênios” da AGECOPA pensassem no bolso do contribuinte ou no bem estar da população, não estariam preocupados com os lobbys das empresas do BRT ou do VLT, estariam preocupados com o lobby do povo, nós queremos ARVP!!! (Avenidas, Ruas, Viadutos e Passarelas), isso sim, diminuiria o tempo gasto para deslocar-se até o trabalho, para levar os filhos à escola, etc. A violência do trânsito de Cuiabá, uma das mais expressivas, diminuiria, se gastaria menos com atendimento médico a traumatismo, sobraria dinheiro para pagar melhor os professores, os policiais, os funcionários da Sema, etc.

Vamos acordar plebeus de Cuiabá!

Esses iluminados da AGECOPA estão preocupados com os holofotes! Querem falar em grandiosidade! Querem enfiar güela abaixo o bondinho, como se fosse trem, ou os ônibus sanfonados, que não vingou em lugar nenhum, como o BRT.

Cuiabá já teve um sistema semelhante ao BRT, a empresa Nova Era (Centro – Tijucal) e a Estrela D´alva (Centro – Cristo Rei), tinham seus, Romeu e Julieta.

Vamos lutar pelo ARVP já!!!

Carlos Veggi é Consultor empresarial e Curioso do Mundo. 

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