Fotos de presos viciados mostram o lado devastador do crack

  • Além de perderem peso, usuários ficaram até com a cor da pele diferente


  • Reprodução 

    Fotos feitas pela Polícia Civil mostra a degradação a que chega um viciado em crack

    R7

    A iniciativa de uma delegada da Polícia Civil do Rio de Janeiro revela em fotografias os efeitos devastadores do crack. Monique Vidal, da Delegacia de São Cristóvão (17ª DP), reuniu imagens de presos reincidentes, a maioria viciada em crack, e constatou as diferenças entre as primeiras detenções e as mais recentes.

    - É uma coisa impressionante. Eles emagrecem, definham... até a cor da pele muda. É preciso ressaltar que nenhuma dessas pessoas foi presa por usar crack, mas sim porque tinham mandados de prisão pendentes. Algumas chegam a ter seis ou sete mandados por vários crimes, a maior parte roubo ou furto.

    A delegada chegou à 17ª DP em março e, desde então, 54 pessoas foram presas. Segundo Vidal, pelo menos a metade é de viciados em crack.

    - Eles não foram presos durante operações em favelas, mas sim durante patrulhamento nas ruas. Um deles viu as próprias fotos e comentou que o vício em crack é uma doença. A maior parte, no entanto, não sabe nem o próprio nome. Estão completamente destruídos.

    A magreza, a falta de vaidade, principalmente com cabelos e barba, além da própria cor da pele, que perde o brilho, são as principais diferenças no "antes e depois" dos presos.

    A iniciativa começou após a prisão de Ana Paula Dias Mota, de 30 anos, em 15 de março deste ano. Desde a primeira prisão dela, em 2006, é possível notar as mudanças radicais no visual. Na primeira, ela ainda tem os cabelos alisados e a aparência de uma pessoa normal. Já na mais recente, está praticamente irreconhecível.

    O mesmo foi notado com Carlos Alexandre Medeiros da Silva, Francisco de Castro e Douglas de Freitas, cujas fotografias foram divulgadas pela Polícia Civil.

    Segundo o levantamento da 17ª DP, todos os presos têm pouco mais de 20 anos de idade. A maior parte consome drogas vendidas nas favelas do Jacarezinho, Mangueira e Caju, todas na zona norte do Rio.
     

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