A coleta deverá ser realizada pelos laboratórios fabricantes e pelos distribuidores de medicamentos com apoio da rede farmacêutica
MÁRCIA MARTINS/Assessoria de Gabinete
Widson Maradona |
A coleta deverá ser realizada pelos laboratórios fabricantes e pelos distribuidores de medicamentos com apoio da rede farmacêutica. Gilmar Fabris também sugere proveito às embalagens de papel, papelão, bulas, embalagens plásticas e de vidros.
“As embalagens dos medicamentos poderão perfeitamente ser aproveitadas em programas de reciclagem”, sugere o deputado, alertando que o descarte de medicamentos vencidos no lixo compromete e, muito, a qualidade da água e do solo, trazendo graves prejuízos ambientais e para a saúde da população. O tema tem sido objeto de discussão nos últimos anos por todo o meio acadêmico e científico, pelos Governos em geral, Assembléias Legislativas, Câmaras Municipais.
“Em análise aos projetos que tramitam em vários Estados, notadamente São Paulo e Rio de Janeiro, é que me inspirei para apresentar esse projeto de extrema relevância para saúde pública do nosso Estado”, defende Fabris, cobrando que os órgãos em questão comecem a assumir nova postura em relação ao descarte correto de medicamentos vencidos ou danificados.
Remédios fora do prazo podem causar sérios danos à saúde
Um estudo da Universidade São Judas Tadeu, do Rio de Janeiro, mostra que 98% da população descarta medicamentos de forma incorreta. Segundo a farmacêutica Tânia Carmem Govato, autora da pesquisa, quando uma pessoa joga o remédio no lixo comum, ela estimula intoxicação de crianças, cachorros e outros animais. “O correto é levar os remédios para um posto de coleta. Depois de recolhidos, os remédios passam por uma triagem e, em seguida, são incinerados”explica.
Mais informações:
Secretaria de Comunicação
3313-6310/ 6283
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