Suspeitos de pedofilia são presos em Curitiba

Suspeitos de pedofilia são presos em Curitiba


Marcelo Vellinho e Márcio Barros

Aliocha Maurício





Raulino e Geneci, que dirigia van escolar, negam os crimes.





Nem mesmo o processo que respondia na Justiça por pedofilia impediu que Geneci Severino de Oliveira, 49 anos, arranjasse emprego para trabalhar com crianças.



Ele foi um dos presos na Operação DVC 213, deflagrada pela Delegacia de Vigilância e Capturas para cumprir mandados de prisão contra acusados de pedofilia, abuso sexual e outros crimes relacionados. O outro preso foi Raulino Cavali Nascimento, 51, condenado a seis anos de cadeia. Os dois negaram os crimes.



Geneci foi acusado de molestar uma garota de 11 anos, em 2001, nove anos depois, foi condenado a 14 anos e 21 dias de reclusão. Para surpresa dos policiais, ele estava trabalhando como motorista de van escolar.



Na manhã de ontem, com mandado de prisão em mãos, investigadores da DVC foram até a empresa, na Rua William Booth, no Boqueirão, e o detiveram. O mandado de prisão de Geneci foi decretado em 13 de julho, em função da condenação por atentado violento ao pudor.



“Ele trabalhava há mais de um ano, com pessoas da idade da vítima. Infelizmente, não é o primeiro caso em que alguém acusado de crime sexual contra menores consegue emprego num ambiente em que novamente tenha contato com crianças”, afirmou o delegado Jaime da Luz.



Sobrinho



No fim da tarde, Raulino foi preso na casa onde morava, na Rua Dalberto Leal da Silva, no Boqueirão. Ele é acusado de ter molestado o sobrinho, em 2002, na época o garoto tinha 11 anos.



“Raulino foi condenado há seis anos de cadeia. Já passou o tempo de alegar defesa, e a condenação já é o resultado do trabalho da polícia, do Ministério Público, que deram sustentação para o juiz entender que ele era culpado pelo crime”, explicou o investigador Carlos Henrique.



Segundo ele, no início da semana foram separados dez mandados de prisão, para serem cumpridos em bairros de Curitiba e na região metropolitana. “Durante a semana outros serão presos em continuidade a esse trabalho”, acrescentou o investigador. Apesar da condenação, os dois alegaram inocência. Eles foram encaminhados ao Centro de Triagem II, em Piraquara.

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