Acusado de violentar criança de 3 anos é preso



Uma denúncia de pedofilia levou à prisão em flagrante de Joaquim Pacheco Tavares, em Tomé-Açu, nordeste paraense. Ele permanece preso desde o dia 22 deste mês, na carceragem da Delegacia, acusado de estuprar a própria enteada, de três anos de idade. A autuação em flagrante pelo crime foi realizada pelo delegado Fábio Veloso de Castro com apoio do escrivão Sebastião Viana. Joaquim Tavares foi preso por policiais militares no distrito de Quatro Bocas, a 12 quilômetros da sede do município. O flagrante foi efetuada no momento em que os policiais realizavam policiamento ostensivo na localidade. A guarnição foi procurada por populares que informaram sobre uma briga de casal em uma casa na Rua 25 de Outubro, s/n°, bairro de Novo Horizonte.

Ao chegarem à residência, os policiais foram recebidos por Dina dos Santos Souza, companheira do acusado. A mulher disse que teria flagrado Joaquim abusando sexualmente da filha dela de três anos de idade. O crime teria ocorrido no interior de um dos cômodos da casa. Dina contou ter visto o acusado semi-nu com a genitália exposta. A criança estava nua no colo do acusado. Após retirar a criança das mãos dele, a mulher percebeu que a filha estava com marcas vermelhas perto da região anal. Diante disso, o policial militar Samir Alailson Pantoja de Andrade saiu em busca do acusado e o prendeu em flagrante. Depois, Joaquim foi conduzido à presença do delegado.

Em depoimento ao delegado Fábio Veloso de Castro, Joaquim Tavares negou ter estuprado a criança. Ele afirmou que teve um desentendimento com a sogra com quem discutiu, porém, não soube dar detalhes sobre os motivos da briga. Ele afirmou não ter ingerido bebidas alcoólicas. A criança foi encaminhada ao Hospital Municipal de Tomé-Açu, onde recebeu atendimento médico e foi submetida a exame pericial de corpo de delito e conjunção carnal. O exame constatou que a criança está com lesões que caracterizam uma tentativa da violência sexual através de atos libidinosos diversos da conjunção carnal, ou seja, estupro. O acusado vai responder pelo crime de estupro de vulnerável e ficará recolhido à disposição da Justiça. (Ascom Polícia Civil)

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