Após uma série casos de pedofilia registrados na região de Pinheiro, a Polícia Civil, sob o comando da delegada Laura Amélia Barbosa em parceria com o Conselho Tutelar daquele município, deflagraram uma ação para intensificar a localização de casos dessa natureza, no intuito de coibir a prática libidinosa dos pedófilos.
Esse trabalho vem dando resultados extremamente positivos. Nesta quinta-feira (19), mais um caso de pedofilia foi descoberto na cidade. Investigações e indícios apontam que o feirante Crispiniano Ribeiro Rodrigues, 58, aliciava e abusava sexualmente de várias menores vizinhas dele.
Ele foi preso em seu local de trabalho. A ação foi executada por meio de um mandado de prisão preventiva, expedido pelo juiz da 1º Vara Criminal da comarca de Pinheiro, Anderson Sobral.
Denúncia - O crime foi denunciado por uma jovem de 14 anos que procurou o Conselho Tutelar para relatar a situação a qual estava passando. Ela disse que estava grávida de um sujeito da vizinhança, que abusava dela desde os 12 anos de idade, e que estava sendo ameaçada pelo criminoso, que não queria assumir a paternidade da criança.
Ainda de acordo com declarações da jovem, o pedófilo convidava as adolescentes da vizinhança de diferentes faixas etárias para frequentarem sua residência, localizada no Bairro Bubalino. Nesses encontros, ele oferecia dinheiro, lanches entre outros agrados com o intuito de enganá-las. Na casa dele, a polícia ainda apreendeu vários DVDs com conteúdos pornográficos.
Até o momento, conforme afirmou a delegada Laura Amélia, foram identificadas seis meninas com idades entre 7 e 15 anos e ainda um menino de 13 anos. Nesta sexta-feira (20), mais três crianças devem ser ouvidas pela polícia.
Nas declarações, os menores afirmaram à delegada que Crispiniano as convidava para assistir os filmes pornôs, e depois prometia dinheiro se elas protagonizassem as cenas do filme.
De acordo, com a delegada Laura, titular da Delegacia Regional de Pinheiro, todas as crianças foram serão submetidas a exames de conjunção carnal para comprovar o aliciamento sexual. Crispiniano permanecerá preso por um período de 30 dias, prazo da conclusão do inquérito. Inicialmente, o elemento será indiciado por estupro de vulnerável.