O corpo de Waldomiro Siqueira, 70, foi achado no início da tarde de ontem no jardim frontal da São Pio X, na zona leste da cidade; principal suspeita é de assassinato
Três dias após deixar a cadeia, o desempregado Waldomiro Siqueira, 70, foi encontrado morto no jardim frontal de uma igreja no Jardim Maria Izabel, zona leste da cidade, no início da tarde de ontem (26). A principal suspeita é que ele tenha sido assassinado, já que tinha uma fratura na cabeça.
O encontro foi feito por volta das 12h por uma funcionária do Seminário Diocesano São Pio X, localizado no cruzamento da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes com a rua Paulo Setúbal. Parte do corpo estava sobre a terra e outra, no concreto em frente à igreja. Sem saber se a vítima estava morta, ela acionou o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O óbito foi comprovado ainda no local.
Polícias Civil e Militar, além do IC (Instituto de Criminalística), foram comunicadas. O Jornal Diário também acompanhou os trabalhos da perícia.
O rosto de Waldomiro apresentava uma tonalidade escura, com algumas manchas de sangue em seu corpo. Também havia manchas de sangue em uma parede lateral e no chão, próximo aos pertences da vítima - cobertores, sacos plásticos com roupas, produtos de limpeza e higiene pessoal e até um pote com paçocas.
Segundo apurou a reportagem, o desempregado estava morando nas ruas desde segunda-feira (23), quando deixou a Penitenciária de Avaré (220 km de Marília). Ele estava preso pelo crime de pedofilia. Além disso, ele já tinha passagem por tráfico.
De acordo com o tenente André Carvalho dos Santos, da Polícia Militar, a desconfiança é que o desempregado tenha morrido pelo menos 12 horas antes do encontro. “Pode ser até mais de um dia”, afirma. Sobre a causa da morte, o oficial disse que ela só será precisa através da autópsia.
“Percebemos uma fratura no crânio da vítima, mas ela pode ter sido causada tanto por uma queda acidental como por uma pancada”, completa.
Após o local ser periciado, o corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal), onde passou por exame de necropsia. O órgão aguarda a presença de um familiar para liberar o corpo. Laudos sobre o caso devem ser entregues à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) no prazo de 30 dias.
O caso foi registrado como morte suspeita pelo delegado plantonista Sebastião de Castro. “Não há como afirmar que é um caso de homicídio, por isso registramos desta forma”, explica.
Caso a hipótese de assassinato seja confirmada, este será o nono do ano, além de um caso de latrocínio (roubo seguido de morte) e infanticídio (bebê achado em lixeira). No mesmo período do ano passado, oito pessoas haviam sido mortas na cidade. Em 2011 todo, foram 17 vítimas.
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