“Quem for culpado tem que pagar'', diz Lúdio Cabral

Segundoo MPF, esquema drenou milhões de reais para políticos, no Governo  MIDIA NEWS
“Quem for culpado tem que pagar'', diz Lúdio Cabral
 O candidato a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) defendeu que os possíveis culpados, envolvidos no escândalo do "Mensalão", sejam punidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (27), o petista disse confiar no julgamento do STF, que começa na próxima quinta-feira (2). O Mensalão, segundo denúncia do Ministério Público Federal, drenou milhões de reais dos cofres públicos para a base de sustentação política do ex-presidente Lula, durante o seu primeiro mandato.

 
 
 
“Se houver tipificação de crime, os culpados têm que ser punidos, independente de ser do PT ou qualquer outro partido. Quem for culpado, tem que pagar, porque o Estado de direito democrático no Brasil está consolidado. E quem não tiver feito coisa errada, será inocentado pelo Supremo. Todos têm direito à ampla defesa, e o Supremo fará um julgamento isento e imparcial”, afirmou.
 
 
 
Lúdio disse que os réus que não têm culpa no caso "aguardam ansiosamente" o julgamento. “O PT queria que esse julgamento tivesse acontecido há mais tempo. Os militantes do PT, que foram acusados no Mensalão, querem o mais rapidamente a decisão do Supremo, porque querem provar a sua inocência”, disse.
 
 
 
O candidato criticou, ainda, a "politização" do episódio, que estaria sendo usado contra o PT neste período eleitoral. A previsão é que o STF conclua o julgamento quinze dias antes das eleições, que ocorrerão em 7 de outubro.
 
 
 
“Esse tema está sendo politizado por conta das eleições. E, quem tenta politizar, acaba criando dificuldades para o próprio STF cumprir seu dever de julgar. Em Cuiabá nem tanto, mas essa politização está acontecendo com outros partidos, em outras cidades, como São Paulo”, criticou. 
 
 
 
O petista afirmou, ainda, que não acredita que o julgamento vai interferir nas eleições deste ano. 
 
 
 
“Não acredito que haverá influência nas eleições municipais, porque a decisão da população estará pautada nos problemas das cidades. O julgamento é público e a população tem consciência para acompanhar e avaliar o seu conteúdo. E separar o assunto dos problemas dos municípios”, afirmou.
 
 
 
“Essa questão está na esfera judicial, não na esfera política. É o Supremo que dará a palavra sobre isso, com base em argumento técnico, jurídico, e numa ação judicial, não numa questão politizada pela agenda eleitoral”, disse.
 
 
 
Julgamento
 
O STF começará a julgar, a partir do próximo dia 2, 38 réus acusados de envolvimento no esquema que ficou conhecido como “mensalão”. O esquema envolveria membros do governo Lula e parlamentares, que receberiam dinheiro em troca de apoio à aprovação de matérias de interesse do governo no Congresso Nacional.
 
 
 
O deputado federal Pedro Henry (PP) é um dos réus no caso. Ele é acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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