Pedofilia MT:Criança espancada até a morte pelo pai já havia sido retirada da família em Londrina

A criança de dois anos que foi espancada até a morte em Londrina na última segunda-feira (6) já havia sido retirado da família pelo Conselho Tutelar da Zona Norte por três meses. O menino retornou ao convívio com os pais após decisão da diretoria da Casa Abrigo onde ele estava.
Segundo o conselheiro tutelar Alisson Fernando Moreira Poças, a família já vinha sendo acompanhada há um ano e seis meses. O pai da criança, Ivan Ramos de Macedo, 33 anos, responde a inquérito por violência contra a mulher, Jaqueline Aparecida de Macedo, 19 anos. À época da agressão, a esposa chegou a ir com o menino para uma outra casa abrigo, onde recebia serviços de proteção.
A mulher teria deixado o local por conta própria e decidido retornar à sua casa. De acordo com Poças, tendo em vista o perigo iminente da criança vir a sofrer algum tipo de mau trato, uma vez que vizinhos já haviam denunciado a situação, o Conselho Tutelar encaminhou o menino para uma unidade de atendimento destinada a crianças e adolescentes.
Criança espancada até a morte pelo pai já havia sido retirada da família em Londrina - odiario.com
Na manhã desta terça-feira, populares revoltados com a
morte da criança atearam fogo no barraco da família
"A gente percebeu que os dois não tinham condições de cuidar da criança. Ele ficou lá por três meses, quando foi devolvido para a família novamente", contou. A decisão de levar a criança para casa novamente teria partido da direção da Casa Abrigo, que após estudo de caso, encaminhou Ivan e Jaqueline para atendimento e acompanhamento psicológico no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
"Teve um parecer técnico da casa abrigo e dos serviços que atendiam a família dizendo que eles poderiam receber a criança de volta. O desacolhimento da criança foi feito pela casa abrigo, não pelo conselho tutelar", afirmou.
De acordo com Poças, é provavel que a família sofra de transtornos mentais. "As vezes quando íamos fazer visitas, a casa estava sempre fechada, sem nenhuma fresta de janela aberta", disse.
Ele afirmou que o Conselho Tutelar fazia acompanhamento do caso, mas que a família se mostrava resistente às abordagens dos conselheiros. A última informação que o Conselho tinha da família era um relatório de dezembro de 2011 que informava que eles estavam morando em uma chácara em Ibiporã (16 km de Londrina).
"A gente lamenta muito o que aconteceu com a criança. Como órgão de defesa e direito, nós acreditamos que toda vida tem que ser poupada", declarou.
O conselheiro ressaltou os telefones 125 e do plantão (43) 9991-6752 para que vizinhos e familiares façam denúncias de maus tratos.
O caso
O menino deu entrada no Hospital Zona Norte por volta das 7h30 desta segunda-feira (6). Ele foi deixado no local por terceiros e morreu pouco tempo depois de ser atendido pela equipe médica. Peritos do Instituto Médico-Legal (IML) fizeram a autópsia e constataram a agressão.
Ivan Ramos de Macedo foi preso por volta de 19h de segunda-feira no Conjunto João Paz. Ele estava em companhia da esposa Jaqueline. Ele confessou o assassinato do filho e deve responder por homicídio doloso.
Populares revoltados atearam fogo na residência da família, localizada no Residencial Quadra Norte, também na zona norte, em Londrina.
Mais informações em breve.

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