Uma criança de 11 anos alega que na última segunda, 20, teria sofrido assédio sexual por um instrutor de informática que ministra aulas no infocentro do Conselho Comunitário do Paar, localizado na avenida Rio Solimões, ao lado da paróquia São Vicente de Paula. Na ocasião, só quem estaria no infocentro eram duas crianças [a menina e o irmão] e o professor.
O instrutor Kildare Modesto, 45 anos, teria perguntado à criança se ela já tinha namorado e, em seguida, teria perguntado se ela teria medo de ser tocada. A criança então respondeu que teria nojo disso. Depois ele ainda teria elogiado as pernas dela e proposto que ela pensasse na possibilidade de ser tocada. Em casa, ela relatou à mãe, Maria de Nazaré, que imediatamente registrou queixa na Central de Flagrantes da Cidade Nova.
No dia seguinte, Kildare foi detido, mas logo foi liberado para responder pelo crime de assedio sexual em liberdade. O coordenador do conselho comunitário, Antônio Melo, 46 anos, disse que Kildare é, na verdade, vigilante da prefeitura de Ananindeua, cedido à instituição comunitária, e que seria voluntário pelo período da tarde no infocentro.
EXONERAÇÃO
“Vou encaminhar uma cópia do Boletim de Ocorrência anexada ao pedido de exoneração do instrutor à Prefeitura de Ananindeua”, relatou o coordenador. Segundo ele, independentemente do que for apurado pela polícia, não seria bom para a imagem da entidade que atende a comunidade manter um funcionário com esse tipo de suspeita.
O OUTRO LADO
Kildare alega que é inocente e que estaria sendo vítima de um processo político armado contra ele. “Trabalho há um ano e dois meses como instrutor de informática atuando com adolescentes e nunca houve qualquer denúncia contra mim”, se defendeu. Segundo ele, a criança ficou meia hora no conselho comunitário sob vigilância de uma câmera de segurança e a única pergunta que teria feito a ela é se ela gostava de assistir filmes de terror.
CÂMERAS
A mãe declarou que o coordenador do centro comunitário disse diante dela que estranhou o fato de as câmeras de segurança estarem desligadas durante o período em que a criança permaneceu na sala, mas Melo disse ao DIÁRIO que não disse isso, e que Maria de Nazaré não poderia saber se as câmeras estavam ou não desligadas. Para ele, essa informação teria sido dada por um inimigo político do conselho comunitário.
SUSPEITAS
“A mãe da criança só foi denunciar à imprensa agora, três dias depois do fato, provavelmente por influência de um bandido que já foi líder daqui e que na gestão dele roubou o conselho e até hoje luta para tomar o nosso prédio”, alegou.
DENÚNCIA
Entretanto, Maria de Nazaré disse que quem denunciou à mídia foi um membro do Conselho Tutelar de Ananindeua. Ela alega não ter sofrido qualquer tipo de influência de terceiros no caso.
Kildare deve comparecer nesta sexta-feira à Seccional da Cidade Nova, para que as investigações sobre o caso prossigam. A criança está sendo atendida pelo Conselho Tutelar e deve ser encaminhada ao Propaz para receber tratamento psicológico. (Diário do Pará)
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