Condenado por uma série de estupros ocorridos entre os meses de setembro e outubro de 2008, todos cometidos na zona norte da cidade, o auxiliar de produção Reginaldo Soares, 30, mais conhecido como Maníaco da Moto, sofreu nova derrota judicial. Ele teve a pena de 18 anos de prisão em regime fechado mantida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.
O advogado Luiz Carlos Clemente, responsável pela defesa do acusado, havia entrado com agravo de recurso especial pedindo a absolvição de seu cliente. O pedido se baseava em uma decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que em abril de 2010 absolveu o Maníaco de um dos estupros do qual ele havia sido condenado, no entanto não reformulou a pena.
“A parte agravante não apresentou argumentos suficientes contra todos os fundamentos que lhe foram desfavoráveis. Cumpre esclarecer-se que o agravo em recurso interposto contra a decisão denegatória de processamento de recurso especial que não impugna, especificamente, seus fundamentos não merece conhecimento”, diz o despacho assinado pelo ministro Adílson Vieira Macabu.
RELEMBRE
Ao todo, sete ataques sexuais foram atribuídos ao Maníaco da Moto. Ele foi preso por investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) na noite de 30 de outubro de 2008. No momento da prisão, ele estava escondido debaixo de uma árvore nas proximidades de uma escola no Jardim Santa Antonieta e, segundo a polícia, se preparava para agir novamente.
Na delegacia, ele foi reconhecido pelas sete vítimas. Tanto em seu depoimento à polícia quanto à imprensa, Reginaldo Soares negou a autoria dos estupros e afirmou que havia deixado o trabalho em uma fábrica de doces momentos antes de sua prisão.
Em setembro do ano seguinte, o Maníaco da Moto foi condenado a 18 anos de prisão por cinco estupros. No mesmo julgamento, ele foi absolvido de uma tentativa de abuso sexual.
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