Da Assecom / Gab. Dep. Eliziane Gama
A deputada Eliziane Gama (PPS) manifestou na manhã desta quinta-feira (23) preocupação com o balanço do número de mortes e de casos de violência no período carnavalesco. Na tribuna, a parlamentar ressaltou que o carnaval é uma festa popular, porém, infelizmente há número elevado de mortes, principalmente pela falta de aparato de segurança.
“A festa carnavalesca é uma festa popular e há, legalmente, investimentos públicos para esse período. Porém, nenhuma festa popular da história deste país ao final tem tantos dados catastróficos como o carnaval”, lamentou.
Eliziane Gama disse que só em São Luís a média de assassinatos registrados pela polícia foi de 15 a 20, e a quantidade de acidentes nas rodovias federais maranhenses também foi elevado. Segundo ela, entre as principais causas está a ingestão de bebida alcoólica. Outro grave problema apontado pela deputada é a prostituição infanto-juvenil e o crescimento do número de casos de violência contra a mulher no carnaval.
“Os dados da Polícia Rodoviária Federal e do Detran mostram muita violência no trânsito. São acidentes com vítimas pelo grande consumo de bebida alcoólica nesse período. A violência contra a mulher também cresce de forma assustadora”, disse.
INVESTIMENTO
Para a deputada, faltou investimento na área da segurança e é preciso que haja uma discussão maior sobre o assunto. Eliziane também denunciou que muitas delegacias especializadas, como a Delegacia da Criança e do Adolescente e a Delegacia da Mulher, estavam fechadas.
“Temos investimentos milionários nesse período e, da mesma forma que se investe nos blocos e nas escolas e demais movimentos de carnaval, precisamos direcionar recursos para a segurança e funcionamento da DPCA e da Delegacia de Proteção a Mulher neste período. Estas delegacias realmente não funcionam, nem fim de semana e nem feriado. Então eu quero deixar essa reflexão”, enfatizou.
Eliziane finalizou dizendo que outros feriados virão e é necessário direcionar recursos para o pagamento de diárias para policiais combaterem a violência.
“Espero que o governo tenha um olhar diferenciado para essas áreas no Maranhão. Fica aqui a minha indignação e o meu pedido para que especificamente a Secretaria de Segurança possa direcionar pessoal suficiente para esse tipo de atendimento”, completou.
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