Após sofrer violência sexual por parte de pessoas próximas, as quais podem dividir o mesmo teto com as vítimas, muitas crianças e adolescentes ficam sem um abrigo onde encontrem apoio e proteção. Pensando nisso, o Governo do Estado mantém a Casa de Acolhimento Feminino, na capital. O estabelecimento, por sua vez, tem capacidade para receber 15 meninas, proporcionando a elas desde moradia até assistência médica e educacional.
Segundo Maria da Cruz, diretora da única Casa de Acolhimento Feminino do Estado, atualmente a casa abriga quatro meninas, dando-lhes suporte familiar. Vale ressaltar que a casa recebe crianças e adolescentes com idade entre 12 e 17 anos.
“O auxílio às vítimas é de suma importância para elas, bem como para suas famílias e para a comunidade, pois o trauma sofrido, se não for bem tratado, pode levar essas pessoas a se envolverem com drogas ou mesmo com a criminalidade”, argumenta Maria da Cruz, ao comentar que os municípios necessitam de um espaço próprio para abrigar jovens que tenham sofrido esse tipo de violência.
Através do projeto Flor de Cacto são executadas ações de sensibilização junto às comunidades, diagnóstico da rede de atendimento e do sistema de garantias de direito, além da provocação das entidades responsáveis para o cumprimento de suas obrigações junto às vítimas de exploração e abuso sexual. De acordo com Maria da Cruz, que também é coordenadora do projeto, ao final das ações será assinado um pacto entre as autoridades dos municípios para que estas fiscalizem e punam aqueles que pratiquem a exploração sexual de crianças e adolescentes. Num primeiro momento, o projeto inclui ações nos municípios de Marcolândia, Luís Correia, União, São João da Fronteira, Parnaíba e Floriano.
“Nossa meta visa à implantação do Programa de Ações Integradas Referenciais de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil (Pair) no território brasileiro”, explica Maria da Cruz. O programa é executado pela Secretaria Estadual da Assistência Social e Cidadania (Sasc) e deve formalizar os acordos junto aos municípios ainda no primeiro semestre deste ano.
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