Na Capital de Mato Grosso Luis Claudio

Portal aponta Secretário Governo disparado o melhor secretário da gestão Emanuel Pinheiro

PREFEITO DE CUIABÁ EMANUEL PINHEIRO

E a Primeira-dama Marcia Pinheiro recebem homenagem de portal de referência nacional por ações em prol das mulheres e famílias março.

CUIABÁ: Atuantes na vacinação da COVID-19 são homenageados pelo portal em defesa dos Direitos Humanos

Profissionais de outros setores da saúde do município também serão agraciados com comendas

Aponta Márcia Pinheiro como a primeira – dama mais atuante na história de Cuiabá

Mato Grosso - Pesquisa do Portal Vida e Direitos Humanos

Fazendo a Diferença: Marcia Pinheiro primeira-dama de Cuiabá é destaque nacional, Em SP anuncia R$ 1.212 para órfãos do feminicídio

Diploma Ruth Cardoso será entregue a Marcia Pinheiro, juíza Amini Haddad,desembargadora Maria Erotides e a líderes pela luta pelos direitos da mulher.

Portal recorre ao deputado Riva pelo combate à pedofilia

O novo presidente da ONG MT contra a pedofilia, João Batista de Oliveira que acumula o cargo de diretor do portal Todos Contra a Pedofilia MThttp://www.todoscontraapedofiliamt.com.br/ quer apoio do deputado José Riva que é o maior expoente na luta contra a pedofilia em MT nas ações e políticas que fortaleçam a luta contra a pedofilia em MT.

“Vou à Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso em busca do apoio do deputado José Geraldo Riva, pois por ser um político que se preocupa com todas as causas, tenho certeza que ele vai nos ajudar muito nesse movimento.”, afirmou João Batista, “Quando uma ONG, com a responsabilidade que têm, lidera uma luta como essa, precisamos apoiar e participar”, declarou o vereador Chico Curvo. O líder da bancada do DEM também acredita que é fundamental levar o debate contra a pedofilia para a cidade. “Infelizmente, a pedofilia ainda é um mal que atinge diversas famílias e crianças. Precisamos desenvolver políticas que dêem vez e voz a essa luta.”, ressaltou o diretor do portal Todos Contra a Pedofilia MT.

“Esse combate esta em busca de apoio e vou recorrer ao deputado José Riva para que na distribuição de mídia aos sites e jornais (banner) incluir este portal que defende uma causa tão nobre, ressaltou o diretor do Portal Todos contra a pedofilia MT.

Caçula do Senado tem 38 anos e quer mais independência para MP

O senador eleito Randolfe (Psol-AP), de 38 anos, defende que membros do próprio Ministério Público, e não o presidente da República, indiquem o procurador-geral da instituição
Mais jovem senador eleito no país, Randolfe defende o controle externo dos tribunais de contas
TwitterRandolph Frederich Rodrigues Alves. A despeito do estrangeirismo dos prenomes, os sobrenomes portugueses sugerem parentesco com um dos primeiros presidentes da República Federativa do Brasil, Francisco de Paula Rodrigues Alves (1902-1906). Mas o dono do nome é bem brasileiro: trata-se do senador eleito mais novo da próxima legislatura (2011-2014), e também entre os 81 titulares atuais. Randolfe, como prefere o próprio em versão aportuguesada, chegará aos 38 anos para exercer mandato pelos próximos oito. Pernambucano radicado no Amapá, ele representará o Psol no Senado nas próximas duas legislaturas, do ano que vem até 2018. É a primeira vez que o partido, criado em 2004, consegue eleger um senador. 
Randolfe ainda foi o senador mais votado do Amapá. Na caminhada até o Senado, venceu nas urnas nomes tarimbados da política amapaense, como o ex-governador Waldez Goes (PDT) e o atual senador Papaléo Paes (PSDB), que tentou (e não conseguiu) a reeleição. Mas enfrentar, com pouca idade, gente grande da cena eleitoral não é novidade para ele: em 1998, foi eleito o deputado estadual mais jovem do Amapá.
Em entrevista, o jovem senador eleito dá suas linhas de atuação. Vai defender que o presidente não indique mais o procurador-geral da República, único membro do Ministério Público que tem competência para processá-lo na Justiça. “É para reafirmar a autonomia dessas instituições na sua atuação precípua de fiscal da lei, de investigação”, disse Randolfe. Ele promete lutar pelo controle externo dos tribunais de contas – “Isso tem sido objeto de uma rede sucessiva de escândalos” – e medidas para fortalecer a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União.

Randolfe acredita que a candidatura de Plínio foi boa para o partido, apesar das críticas de Heloísa Helena, que deixou a presidência do PSOL. “Pôde se constituir, de acordo com o ideário já compreendido e bem recebido pelo povo, como uma alternativa concreta de poder político para o Brasil.”, afirmou ele, na entrevista por telefone, antes de votar em Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições.

“Sou partidário dessa posição do voto crítico em Dilma, porque eu considero José Serra e o que ele representa, essa linha 'demotucana', um retrocesso para o Brasil”, justificou.
Na conversa Randolfe falou também sobre suas origens, expectativas, bandeiras a ser defendidas no mandato e sobre lideranças de seu partido – como Heloisa Helena, a quem dispensa adjetivos carinhosos. A ex-presidente do Psol e ex-petista não conseguiu voltar ao Senado.

Em entrevista entrecortada por citações históricas – Randolfe é professor universitário e historiador –, o senador relembra como deixou Pernambuco rumo ao Pará. “O terceiro grande fluxo migratório [de brasileiros ao Pará] foi nos anos de 1970, com a construção da usina hidrelétrica do Paredão, que foi a primeira da Amazônia. Meus pais vieram para o Amapá nesse terceiro fluxo migratório. E eu sou decorrência disso”, resume o senador, que também é formado em Direito.

De origem humilde (o pai, Januário Martins, é eletricitário; a mãe, Lusmar Rodrigues, professora), deu os primeiros passos na política como líder estudantil. Em 1992, quando era filiado ao PT e liderou a manifestação “Fora Collor” no Amapá, manifestou o espírito “socialista libertário” ao estender o protesto da então reitora da Universidade Federal do Amapá – que, segundos os estudantes, exibia comportamento “autoritário” ao tomar decisões como a proibição de festas no campus. Em 2005, o espírito juvenil falou mais alto: deixou o PT e a aderiu ao Psol.

No Senado, diz que exigirá “o devido respeito ao Amapá”, a começar pelos repasses federais aos entes federativos. “É inaceitável que o FPE [Fundo de Participação dos Estados] seja desigual entre os estados. O FPE é um instrumento econômico importante, e foi criado para que os estados que têm uma arrecadação menor de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] possam ter um FPE maior”, protesta.

Na entrevista abaixo, Randolfe rasga elogios às lideranças do Psol – leia-se Plínio de Arruda Sampaio, Heloisa Helena, Chico Alencar e Ivan Valente –, diz que abrirá seu mandato à sociedade, que defenderá a austeridade com o dinheiro público usado no Senado e, em uma espécie de voto de confiança, que preferiria Dilma a Serra na hora de digitar uma dezena na urna (a entrevista foi feita antes do segundo turno).      

Confira os principais trechos da entrevista:

Congresso em Foco – O senhor derrotou figuras conhecidas da política amapaense, como o governador Waldez Goes (PDT) e o senador Papaléo Paes (PSDB), que buscava a reeleição. E fez isso aos 38 anos, três além do limite mínimo para posse de senadores. Como é chegar com essa idade a uma Casa legislativa marcada pela experiência de seus membros?
Randolfe – 
Primeiramente, eu me sinto profundamente honrado pela confiança dos amapaenses. O povo do Amapá me conduz ao Senado, como você já disse, como um dos mais jovens senadores da História da instituição. Segundo, o povo me conduz com a maior votação concedida a um político em toda a História, desde que o Amapá se tornou unidade da Federação. Me sinto profundamente honrado. Mas eu também estou consciente do conjunto de minhas responsabilidades no Senado da República. Das minhas responsabilidades com o Amapá e com o Psol. Das minhas responsabilidades com a defesa dos interesses desta bela terra localizada à margem esquerda do Amazonas. É uma tarefa que me enche de responsabilidades.

Sua trajetória política marcada pela militância no movimento estudantil. Atualmente, a causa estudantil não tem ostentado a importância de outras épocas, como na resistência à ditadura militar dos anos 1960. Os estudantes brasileiros têm perdido o interesse pela questão ideológica, pela defesa dos seus direitos e da sociedade?Cada geração tem sua história. Eu vim de uma geração de movimento estudantil um pouco mais organizada e conduzida com uma concepção mais politizada. E tínhamos todo um conjunto de circunstâncias históricas, que a qualificaram no final dos anos 80 e começo dos anos 90. Acredito que o melhor caminho é nós entendermos essa juventude atual. Não acredito e não sou partidário das teses de que essa geração abandonou o caminho de lutas por nenhum dos direitos. Eu acredito que é uma geração que encontrou novas formas, novos caminhos, novos deveres e aprendizados. Talvez falte compreender uma face melhor, qual o perfil dessa juventude, dessa geração.

O senhor é professor universitário, historiador, tem toda uma formação acadêmica. No Congresso, o senhor vai conviver com “parlamentares-celebridade”, muitos dos quais sem a qualificação que o cargo exige. O que o senhor acha dessa contraposição?Vou ter um profundo respeito pelos meus colegas senadores. Todos eles estão no Senado da República emanados pelo voto popular. Vou expor a eles minhas visões políticas, programáticas, concepções de mundo que eu vou assinalar com respeito. Vou demarcar claramente as minhas posições políticas. O Senado em especial, para nós do Amapá, é uma instituição fundamental. O Senado é a Casa da Federação brasileira. Para o Amapá, que é um dos estados pobres da Federação brasileira, é necessário eu me expressar no Senado, para que nenhum dos estados ricos se sobreponha aos outros, às possibilidades dos estados mais pobres. Em conjunto com os outros senadores, é vou defender isso firmemente. É inaceitável que o Amapá seja tratado como a última fronteira do Estado brasileiro. O Amapá é um estado que, no século 19, é um estado que poderia ter optado por ser estrangeiro, e escolheu ser Brasil à custa do sangue de duas centenas de amapaenses. O Amapá escolheu ser Brasil à custa de duas centenas de amapaenses. Por isso eu defenderei que o Amapá seja tratado com o respeito devido. Um dos temas, por exemplo, de que eu vou tratar no Senado é o repasse do fundo de participação dos estados [FPE] pela União. É inaceitável que o FPE seja desigual entre os estados. O FPE é um instrumento econômico importante, e foi criado para que os estados com maior arrecadação de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] pudessem ter um FPE menor. E para que os estados que têm uma arrecadação menor de ICMS possam ter um FPE maior. E, nesse sentido, vou lutar para impedir que os estados mais pobres sejam injustiçados. Eu vou ao Senado defender os interesses da sociedade brasileira, mas em especial os interesses de meu ente federativo, que é o Amapá.

Por que o senhor, que nasceu em Pernambuco, mudou o domicílio eleitoral e hoje representa o Amapá? Eu sou resultado dos diversos fluxos migratórios que vieram para o Amapá, que é um dos estados mais brasileiros que a gente tem. Esse estado preserva as primeiras populações que aqui se estabeleceram há dois mil anos – como as populações dos tucujus, civilizações manacás e cunanis... E, depois, recebeu a belíssima mistura portuguesa, indígena e negra, que formou a sociedade amapaense. E que se somou, no transcorrer do século 20, ao conjunto de fluxos migratórios que para cá vieram. O primeiro grande fluxo migratório, no começo do século 20, foi principalmente de cearenses. O segundo, a partir da tomada do território federal em 1943 até os anos de 1950. E o terceiro grande fluxo migratório foi nos anos de 1970, com a construção da Usina Hidrelétrica do Paredão, que foi a primeira usina hidrelétrica da Amazônia. Meus pais vieram para o Amapá nesse terceiro fluxo migratório. E eu sou decorrência disso, dessa formação diversa do povo amapaense – que é branca, negra, indígena, e também é nordestina, maranhense, cearense, pernambucana, paulista, paranaense. É um dos estados mais brasileiros de nossa querida Federação.

Nos últimos anos o Senado tem ocupado espaço negativo no noticiário, como uma Casa onde se pratica incontáveis desmandos administrativos, desde o desperdício do dinheiro público até a emissão de atos secretos. Como o senhor, aos 38 anos de idade, pretende contribuir para a modernização institucional de uma Casa dominada por políticos antigos e cujos servidores têm forte espírito corporativista?Primeiramente, lançando mão da transparência de meu mandato político. É dever de qualquer liderança política, de qualquer um que foi conduzido a cargo público – principalmente emanado pela vontade popular –, ser transparente na apresentação de seus gastos, de suas verbas de gabinete, da composição de seu mandato. Eu irei proceder assim no Senado. É um compromisso meu com a sociedade amapaense. As minhas emendas parlamentares e a estrutura de meu gabinete serão de conhecimento do conjunto da sociedade amapaense e da sociedade brasileira. Eu faço questão de proceder assim, porque assim foi construída a minha trajetória política. Eu terei uma ação parlamentar voltada para exigir, claramente, a fiel aplicação dos recursos públicos aos fins a que se destinam, que é a melhoria da qualidade de vida da população – e não tenha dúvida disso, porque esse é também um compromisso meu com o povo do Amapá. Por isso, eu não só quero apresentar um mandato transparente, como quero propor no Senado instrumentos de combate e controle à corrupção por parte do Estado brasileiro. Por exemplo, eu considero fundamental a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição que estabeleça controle externo também dos tribunais de conta. Nós temos visto que isso tem sido objeto de uma rede sucessiva de escândalos. Eu também apresentarei uma proposta de emenda constitucional – e quero contar com o apoio de outros senadores e de outros deputados – para que, por exemplo, a indicação do procurador-geral da República e do procurador-geral de Justiça dos Ministérios Públicos estaduais seja feita entre os integrantes da carreira, e não mais pelo chefe do Poder Executivo, para reafirmar a autonomia dessas instituições na sua atuação precípua de fiscal da lei, de investigação. E vou propor o fortalecimento da estrutura das polícias federais, da Corregedoria Geral da União, das estâncias e dos mecanismos do Estado brasileiro de combate e controle da corrupção. Além, obviamente, de amplificar os mecanismos para que o cidadão possa acompanhar, pari passu, o destino dos recursos públicos, possa fiscalizar e cobrar a correta aplicação dos recursos públicos.

Qual será a sua linha de atuação no Senado? Eu tenho dito claramente qual será é o perfil do mandato que pretendo, emanado pela vontade do povo, construir no Senado da República. Eu construirei, com a participação do povo do Amapá, um mandato amplamente democrático e com participação popular nas ações do mandato. E um mandato pautado pelas diretrizes programáticas do meu partido político, que é o Partido Socialismo e Liberdade. Eu tenho um lado claro na política. A minha trajetória política sempre foi de esquerda. O meu mandato será pautado – e aqui eu quero fazer uma citação de uma outra belíssima senadora do meu partido, que é a companheira Heloisa Helena – tendo como horizonte o socialismo. A linha-diretriz de nosso mandato será democrática, a serviço das causas populares, compreendendo, com muita convicção, que é possível e necessária a construção de uma sociedade melhor, mais justa e solidária para todos.

Privilegiará algum tema?Eu pautarei meu mandato pelos interesses do Amapá. Para um estado como o Amapá – sem dúvida a fronteira brasileira com a Europa, com a União Europeia – é indispensável o trabalho junto à Comissão de Relações Exteriores do Senado, em virtude dessa nossa posição geográfica de sermos fronteira com a França e, portanto, sermos fronteira com a União Europeia [a Guiana Francesa, anexada pelo país europeu, faz fronteira com o estado]. Também vou me esforçar na atuação junto à Comissão da Amazônia. E eu gostaria – e irei – interferir junto à Comissão de Educação, mesmo porque foram esses os temas e pautas que debatemos com o povo do Amapá no transcorrer da campanha.

Tanto na Câmara quanto no Senado, o Psol sempre teve parlamentares combativos, cada qual com suas peculiaridades. O seu estilo no Senado se aproximará mais do estilo aguerrido de Heloisa Helena (AL) ou terá mais identidade com as características de moderação de José Nery (PA)?Tem uma máxima muito utilizada aqui Amapá que diz o seguinte: “Veja os dedos da mão, nenhum deles é igual”. Eu falo isso também de cada liderança política. O senador José Nery tem o seu perfil, Heloisa tem o seu perfil, e eu vou ter o meu perfil. Então, não será nem o perfil do senador Nery nem o da senadora Heloisa, mas que será pautado pelos mesmos princípios programáticos que Heloisa e Nery concebem. Deixe-me retificar: meu perfil não será pautado por dogmas, mas será pautado por princípios orientadores. É dessa forma que pretendo atuar. Tudo o que estiver no Senado da República que eu compreender que é de interesse público, dialoga com os interesses do conjunto do povo brasileiro terá meu total apoio. De onde quer que venha dialogar com os interesses e com os princípios que defendo terá meu total apoio. Mas minha atuação não será como a do senador Nery nem como a da senadora Heloisa. São duas pessoas formidáveis, maravilhosas, que construíram seus mandatos no Senado que me orgulham, me inspiram, que balizarão nosso mandato. Mas, na liderança política, cada um tem seu perfil de atuar. Mas não tenha dúvida, reiteramos que aproveitaremos a experiência dos belíssimos e combativos mandatos a serviço da causa do povo que foram os mandatos de Heloisa e Nery.

Como o senhor avalia a saída de Heloisa Helena da presidência do partido? Isso dividiu ainda mais a legenda? A disputa com Plínio de Arruda Sampaio na indicação à corrida presidencial influenciou diretamente na decisão da ex-senadora?O afastamento da Heloisa nos pegou de surpresa. Não conversei com ela depois do processo eleitoral, mas ela deve ter tido as suas preocupações pela decisão que tomou. O partido tem passado por um processo intenso de debates, e eu acho isso muito rico. Às vezes não interpretamos muito mais do que significa a palavra crise. Crise sempre significa o ressurgir de algo novo. Se há uma crise interna pela qual o partido está passando, que isso seja para uma síntese dialética de construção de um momento novo. Não sei com detalhes as razões que levaram a Heloisa a pedir afastamento da presidência do partido. Considero lamentável, uma perda para o Psol. Heloisa é nossa principal liderança. Eu estou no Psol graças ao convite dela. E eu gostaria muito de, fraternalmente, dialogar com a minha querida amiga e companheira Heloisa, assim que tiver essa oportunidade. E o farei nas próximas semanas, antes de me deslocar para Brasília. Procurarei conversar com a Heloisa, dialogar e procurar entender as razões que a levaram a pedir o afastamento.

Alguns observadores políticos condenaram a conduta irônica do então candidato Plínio durante o primeiro turno. Outros a aprovaram e viram a candidatura do Psol como um elemento fomentador de discussões para além da dicotomia PT-PSDB. Como o senhor avalia a atuação de Plínio? O partido saiu fortalecido do pleito ou teria atingido um dividendo político mais proveitoso com Heloisa Helena?Te digo da mesma forma. Cada uma das candidaturas cumpre um papel imprescindível. O Plínio cumpriu um papel indispensável para a luta socialista no Brasil. Ele cumpriu a tarefa de ser candidato à Presidência da República, de apresentar o programa e a proposta do Psol nestas eleições. Para alguns críticos que não imaginavam a capacidade do Psol, o resultado das eleições mostra que o partido está vivo. A votação de Plínio mostra isso completamente, bem como a reeleição do belíssimo mandato de Chico [Alencar, RJ], a reeleição do belíssimo mandato de Ivan [Valente, SP] e a eleição de Jean Wyllys [RJ], e a nossa condução para o Senado – e, esperamos, ainda, com a confirmação da eleição de Marinor para o Senado, dependendo da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a Lei Complementar 135 de 2010 –, ilustra que o partido está vivo e dialoga com parcelas expressivas da sociedade brasileira. Porque pôde se constituir, de acordo com o ideário já compreendido e bem recebido pelo povo, como uma alternativa concreta de poder político para o Brasil. 
[Marinor Brito, que disputou o Senado pelo Psol paraense e ficou em quarto lugar, deve ser beneficiada pela decisão do Supremo, com base na Lei da Ficha Limpa, em barrar os candidatos eleitos Jader Barbalho, do PMDB, e Paulo Rocha, do PT; esta entrevista foi feita antes do julgamento.]

Alguns criticaram o que seria uma postura excessivamente sarcástica e até anárquica do candidato Plínio no primeiro turno. Outros consideraram fora da realidade algumas propostas por ele apresentadas. O que o senhor achou do desempenho dele?No primeiro turno, o Plínio veio cumprir um papel concreto para o PSOL. Demarcar e apresentar o programa para o Brasil que nós acreditamos não só possível como necessário. No segundo turno, a Executiva Nacional do Psol se reuniu e tomou uma decisão de proclamar nenhum voto em José Serra. E liberar os militantes que quisessem votar nulo ou para fazer voto crítico em Dilma. Eu, particularmente, somado aos parlamentares Ivan [Valente] e Chico [Alencar], que é um líder, sou partidário dessa posição do voto crítico em Dilma, porque eu considero José Serra – e o que ele representa, essa linha “demotucana” – um retrocesso para o Brasil. Eu tenho uma posição política bem clara de divergências como Partidos dos Trabalhadores e com a candidata Dilma, mas, com o PSDB, essas divergências vão para o campo do antagonismo. Eu vejo como retrocesso se criar a possibilidade da recondução ao governo da aliança PSDB-Democratas. Por isso, apesar das minhas críticas – assim como as de aliados e demais parlamentares do Psol – o meu voto vai ser na Dilma.

PEDOFILIA:Julgamento dos padres acusados de pedofilia será retomado no dia 02 de agosto

Antes de setembro não haverá conclusão, diz Chalub
por Redação
Julgamento dos padres acusados de pedofilia será retomado no dia 02 de agosto
A continuação do julgamento dos padres acusados de pedofilia em Arapiraca continuará na terça-feira, 02 de agosto. Será o terceiro dia de julgamento. No primeiro, dia 08, e no segundo, dia 22, foram ouvidos os três ex-coroinhas, as testemunhas de acusação e quase todas as testemunhas de defesa.
As audiências acontecem na sede da 1ª Vara Judiciária da Infância e Juventude, localizada no Bairro Caititus, e são conduzidas pelo juiz João Luiz de Azevedo Lessa e acompanhadas pelo promotor do Ministério Público, Alberto Tenório, o defensor público André Chalub, os advogados de defesa e acusação.
A última testemunha de defesa será ouvida no dia 02. O mesmo acontece com os acusados - monsenhores Luiz Marques Barbosa e Raimundo Gomes e o padre Edilson Duarte. Depois disso, acontecerá a apresentação dos relatórios do promotor de justiça, Alberto Tenório de Vieira, e dos advogados de defesa e acusação.
Em entrevista a reportagem do Minuto Arapiraca, o defensor público André Chalub contou que provavelmente a conclusão do magistrado João Luiz de Azevedo sobre o caso acontecerá apenas em setembro. “Antes de setembro não haverá conclusão. Existe um prazo de oito dias para que cada relatório seja apresentado”, disse Chalub em referência as opiniões do promotor e dos advogados.

Gilney Viana volta a Cuiabá para lançar livro de poemas. Gilney atua, agora, na Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidencia da República


Gilney Viana lançará livro de poemas na próxima quinta, em Cuiabá
Gilney Viana lançará livro de poemas na próxima quinta, em Cuiabá

VEJA, EM VÍDEO, ENTREVISTA DE GILNEY SOBRE SUA ATUAÇÃO NA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS
Na próxima semana acontece a noitada de lançamento do livro "Poemas (quebrados) do Cárcere", de autoria do médico, ex-deputado federal Gilney Viana. O lançamento acontecerá na sede do Sindicato dos Bancários (rua Barão de Melgaço, 3.190, Centro, Cuiabá-MT), na quinta-feira, a partir das 18h30.


Gilney Viana é mineiro, filho de baianos. O pai (Divaldo) de Alcobaça e a mãe (Glória) de Jacobina. Depois das primeiras letras em Caravelas, na juventude, migra para Belo Horizonte, na década de 1960, quando e onde desenvolve a sua militância política.De início junto ao movimento estudantil secundarista, depois junto ao movimento dos trabalhadores favelados e depois junto ao movimento sindical. Em função de sua militância política, foi preso em abril de 1964, quando militava no PCB-Partido Comunista do Brasil. No período de 1967 a 1969 organiza, com outros egressos do PCB, a Corrente Revolucionária de Minas Gerais, dentro da estratégia traçada por Carlos Marighella,integrada à ALN em 1969. Preso ao início  de 1970, volta à liberdade ao final de 1979, sob regime de liberdade condicional, até o  final da ditadura  militar, em 1985, pois não fora beneficiado pela Anistia Política de agosto de 1979.


Gilney Viana é autor de outros livros de memória, "Fome de Liberdade" em parceria com Perly Cipriano (Ed. Fundação Perseu Abramo/EDUFES, 2ª ed. 2009); e "Glória  - Mãe de Preso Político" (Ed. Paz e Terra. 2000).
Gilney Amorim Viana, atualmente, é assessor especial da Secretaria Nacional de Direitos Humanos  da Presidencia da Republica, atuando como coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade.
CLIQUE NO LINK ABAIXO E CONFIRA ENTREVISTA DE GILNEY SOBRE O PROJETO DIREITO Á MEMORIA E A VERDADE

PEDOFILIA:Conselho Tutelar registra caso de prostituição infantil em Pirpirituba


O Conselho Tutelar recolheu na madrugada do último domingo (24) uma menina de 12 anos, que fazia programas por R$ 30,00, na cidade de Pirpirituba, localizada na microrregião de Guarabira.
Segundo informações, a menor se prostituía desde os 11 anos de idade e com o consentimento da mãe.
A mãe da menina negou em depoimento que sabia dos programas feitos pela filha.
- Sempre eu via ela com R$ 10,00 e R$ 12,00. Minha filha chegava em casa dizendo que tinha recebido o dinheiro da avó. Minha mãe não confirmava essa informação – disse a mãe da garota, Cristiane da Silva.
Conforme o Conselho Tutelar, Cristiane tinha conhecimento da situação.
- A mãe da garota entrou em contradição. Uma hora a mãe disse que sabia da situação e em outro momento negou – informou a conselheira tutelar, Patricia Maia.
Do Paraiba online, com Rádio Campina FM.

PEDOFILIA:Delegado confirma: Mais casos de pedofilia serão descobertos no Sertão

por Emanuelle Oliveira
PC-AL
Delegado confirma: Mais casos de pedofilia serão descobertos no Sertão
O delegado Manoel Wanderley, que vem conduzindo as investigações em casos de pedofilia no município de Água Branca afirmou ao Cadaminuto que mais pessoas podem ser presas, já que diversas denúncias têm sido feitas pelo Disk 100, a exemplo do que aconteceu com as 13 pessoas, entre elas 10 idosos, acusadas de abusar sexualmente de várias crianças.
“Nos próximos meses haverá mais novidades. Também estão sendo feitas investigações em outros municípios do Sertão de Alagoas. Há alguns anos a pedofilia era uma cultura no interior, considerada algo normal, mas estamos combatendo isso. As vítimas geralmente são crianças pobres da zona rural”, explicou.
Manoel Wanderley ressaltou a importância das denúncias que levaram a Polícia aos acusados. “A população deve denunciar, quando desconfiar de alguma coisa. Todos esses acusados só foram presos por causa disso. A Polícia não tem bola de cristal para saber desses casos”, afirmou o delegado.
Ele lembrou que está aguardando os resultados dos exames de conjunção carnal, feitos nas vítimas, para concluir os inquéritos. “Esperamos por esse laudo elaborado pelos peritos do Instituto Médico Legal, porque vítimas e acusados, que estão sob custódia na Delegacia de Delmiro Gouveia, já foram ouvidos”, informou

André Prieto, segundo Moral, comandaria nova panelinha, a dos defensores públicos que, como magistrados do TJ e promotores da PGE, também passaram a mamar auxilio-moradia. Prieto diz que denúncias partem de servidor demitido por assedio sexual.

29/07/2011 - 10:04:00
ONG MORAL PAGINA DO E - Denúncia contra Andre Prieto
Desse jeito, as tetas tão exigidas do erário, não aguentam. A exemplo do que acontece com os magistrados do Tribunal de Justiça e com os promotores e procuradores da Procuradoria Geral de Justiça, os defensores públicos que integram a nova Defensoria Pública de Mato Grosso também descobriram o mapa da mina e estão se pagando mensalmente o auxilio-moradia, mesmo para aqueles defensores que moram em Cuiabá. Os defensores reforçam, assim, o assaque contra os cofres públicos, perpetrado por uma elite predatória que se mantém completamente indiferente à realidade de carência que tem obrigado inúmeras outras categorias de servidores a uma penúria sem fim, além da constante necessidade de se lançarem em greve e outras manifestações para fazerem valer o mínimo de seus direitos. É cada um por si e deus que tenha piedade da grande maioria.A denúncia contra os defensores está sendo formulada pelo Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania - a Ong Moral. Só na defensoria, o montante empregado para garantir a mordomia do auxilio-moradia aos defensores consome a quantia anual de R$ 6,2 milhões. Estes e outros gastos estravagantes, de acordo com o presidente do Moral, jornalista Ademar Adams, estão sendo bancados por André Prieto, o atual Defensor Geral do Estado, no mesmo momento em que ele reduziu a presença da defensoria em Mato Grosso, fechando repartições no interior do Estado, que deveriam garantir a defesa judicial dos pobres e dos filhos dos pobres, alegando falta de recursos. Confira o noticiário da imprensa sobre as denúncias da Ong Moral, e também as alegações de André Prieto.
RECURSOS PÚBLICOS

ONG aponta má utilização
Sonia Fiori  / De A GAZETA


Acusada de má utilização dos recursos públicos destinados ao custeio da máquina, a Defensoria Pública Geral, sob comando de André Luiz Prieto, deverá passar pelo crivo da Corregedoria e Ouvidoria da instituição. O apoio dos mecanismos para investigar os atos de Prieto foi anunciado ontem, pelo presidente da ONG Moral, Ademar Adams, em coletiva à imprensa. A entidade protocola até a próxima segunda-feira pedido de investigação junto ao Ministério Público Estadual (MPE), Delegacia Fazendária e Tribunal de Contas do Estado (TCE), como A Gazeta havia antecipado.

A Defensoria nega irregularidades nos procedimentos, alertando para real cumprimento da legislação normativa ao custo da entidade. Prieto destaca ainda economia de verba destinada às despesas, seguindo moldes legais e acompanhados pela auditoria do TCE. Sustentando falhas na gerência do defensor, Ademar apresentou planilha de despesas realizadas sobre o atual exercício, que para ele são no mínimo duvidosas.

Na série de apontamentos, chama a atenção da ONG a aplicação da lei que assegura benefício de auxílio moradia para defensores públicos, gerando montante de R$ 6,2 milhões por ano. "A lei é clara e diz que esses recursos devem ser repassados quando existe orçamento disponível. Mas se a Defensoria não tem dinheiro para chamar defensores aprovados em concurso não deveria ter para o pagamento da verba indenizatória", observou. Prieto solicita suplementação de R$ 10 milhões para o atual orçamento de R$ 56 milhões, para garantir evolução dos trabalhos e consequente convocação de profissionais aprovados em concurso público realizado no ano passado.

Ademar destacou dois contratos selados entre a instituição e locadora de veículos com valor aproximado de R$ 1,4 milhão. Lembrou que o dinheiro poderia ser utilizado para compra de automóveis para a Defensoria, com custos de aproximadamente R$ 1,2 milhão, o que não justificaria a locação realizada. Também coloca em dúvida contrato com valor de R$ 404 para locação de ônibus e vans. "Para que se destinou? É preciso investigar", salientou Ademar.

Destacou ainda na série de possíveis irregularidades fretamento de aeronaves, da ordem aproximada de R$ 744 mil. "Primeiro deixa a população sem defensor e depois vai para o interior de avião. É muita mordomia".

São questionados ainda gastos com combustível, com contrato de R$ 600 mil, sendo que até o dia 1º de junho, teriam sido concretizadas despesas de R$ 370 mil, o equivalente a 128 mil litros. "Aonde foi o combustível. É um absurdo esse gasto", disparou ao frisar que "existe suspeita que tem deputado que é sócio da empresa de combustível". Contrato no valor de R$ 250 mil, relativo a serviços de digitalização e realização de festa de confraternização, com custo de R$ 90 mil, fazem parte da lista de supostas irregularidades.

Defensor afirma haver legalidade
Da Redação

Defensor Público Geral do Estado, André Luiz Prieto, rebateu as acusações da ONG Moral ao afirmar que a instituição segue de forma ímpar todas as regras da legislação relativa ao custeio da entidade. Disse que os contratos realizados pela instituição passam pela auditoria dos órgãos competentes e que está a disposição para maiores esclarecimentos. Rebateu pontualmente a exposição de dados realizada pelo presidente da entidade, Ademar Adams, e avisou que a Defensoria tomará providências em relação aos questionamentos.

Prieto disse que ao contrário do que prega Ademar, a instituição vem garantindo boa performance em relação aos gastos. "Temos previsão de até R$ 7 milhões para custeio da máquina para 2011 e até agora só houve gastos de aproximadamente R$ 1,9 milhão, o que significa que estamos com bom desempenho", rebateu. Em relação à "sugestão" da ONG Moral, para remessa dos recursos previstos na verba indenizatória à ação de convocação de defensores, Prieto foi enfático: "Existe previsão de gastos para pessoal, custeio e investimentos. Além de ser uma garantia, um direito da classe, não há possibilidade legal para aplicação desses recursos na convocação de defensores", disse.

Disse que alguns contratos como os relativos à aquisição de combustíveis, tecnologia de informação e produtos gráficos, se deram pelo sistema de registro de preços. "Que como é sabido não obriga a sua integral utilização, nem mesmo orçamento". Prieto alega ainda que as denúncias infundadas partiram de um ex-servidor da instituição, "recentemente exonerado em razão de inúmeras reclamações de assédio, inclusive sexual, a colegas de trabalho, que acabou inviabilizando a sua permanência na Defensoria". Lembrou que os gastos são públicos e estão ao acesso de todos. (SF)
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OUTRO LADO

Defensor-geral rebate acusações e se diz "perseguido"
André Prieto nega superfaturamento e diz que denúncia vem de adversário

ALEXANDRE APRÁ
DO MIDIANEWS


O defensor público-geral André Prieto reagiu, por meio de nota, às acusações feitas pela ONG Moral, que representou o gestor por indícios de contratos superfaturados, nesta quinta-feira (28). Ele negou que haja irregularidades em seus gastos.

Prietro ainda atribiu às acusações a uma tentativa de vingança por parte de um ex-servidor que fora exonerado pelo crime de assédio. Em nota enviada via assessoria de imprensa, ele diz que o ex-servidor se aliou a um "colega" ressentido, que perdeu as últimas eleições internas.

Mesmo sem citar nomes, Prieto faz uma clara referência ao ex-defensor público-geral, Djalma Sabo Mendes, que hoje ocupa o cargo de secretário extraordinário de Apoio às Ações da Agecopa e PAC. Ambos protagonizaram uma guerra política em torno da sucessão do comando do órgão.

"A origem de tal ato já é de nosso conhecimento. Em verdade, partiu de um ex-servidor da Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT), que fora recentemente exonerado em razão de inúmeras reclamações de assédio, inclusive, sexual, a colegas de trabalho, que acabou inviabilizando a sua permanência na Instituição", justificou Prieto.

"Magoado, aliou-se a um "colega" que, de igual forma, se encontrava ressentido em face a derrota nas últimas eleições internas e, juntos, procuraram a citada Ong, que tem como um de seus ferrenhos militantes um membro de nosso Conselho Superior, que por razões conhecidas também não apoia nossa gestão", disse o defensor-geral, sem citar nomes.

Prieto justificou que a verba indenizatória decorre de lei já existente para outras carreiras jurídicas, como é o caso do Tribunal de Justiça e Ministério Público Estadual. Sobre locação de veículos e aeronaves, ele argumentou que isso é praxe para qualquer administrador público, levando em conta o alto custo para manutenção de veículos e aviões. Ele, entretanto, não justificou os valores pagos nos contratos.

"Alguns contratos como aquisição de combustíveis, tecnologia de informação e produtos gráficos se deram pelo sistema de registro de preços, que como é sabido, não obriga a sua integral utilização, nem mesmo de orçamento", completou Prieto.

Sobre a acusação de gasto excessivo do orçamento, Prieto observou que, conforme a própria ONG Moral aponta, foram gastos, neste ano, aproximadamente R$ 2 milhões, sendo que a previsão orçamentária para o ano inteiro é de R$ 7 milhões. "Logo, bem se percebe que não fora gasto nem a metade do estimado", afirmou o defensor.

Confira a nota enviada por André Prieto, na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Na data de hoje (28.07.2011) tomei conhecimento da realização de uma entrevista coletiva patrocinada pela ONG Moral, com o intuito de fazer denúncias sobre "gastos abusivos" contra esta Administração Superior, que se realizou por volta das 14:00 horas, onde estiveram presentes alguns setores da imprensa.

Nossa assessoria de imprensa esteve presente e constatou que o questionamento se deu em torno do pagamento das verbas indenizatórias (auxílio-transporte e auxílio-moradia) e do auxílio-obra técnica sem prestação de contas, existência de cargos comissionados ao reverso da nomeação mediante concurso público, e ainda alguns contratos firmados nesse primeiro semestre, como locação de veículos, aeronave, Buffet, tecnologia de informação e produtora de vídeos.

A origem de tal ato já é de nosso conhecimento. Em verdade, partiu de um ex-servidor da Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT) que fora recentemente exonerado em razão de inúmeras reclamações de assédio, inclusive sexual, a colegas de trabalho, que acabou inviabilizando a sua permanência na Instituição.

Magoado, aliou-se a um "colega" que, de igual forma, se encontrava ressentido em face a derrota nas últimas eleições internas e, juntos, procuraram a citada Ong, que tem como um de seus ferrenhos militantes um membro de nosso Conselho Superior, que por razões conhecidas também não apoia nossa gestão.

As verbas indenizatórias e o auxílio-obra técnica decorrem de lei e existem para outras carreiras jurídicas, inclusive para o Ministério Público, encarregado de fiscalizar a fiel execução das leis. Locar veículos e aeronaves é praxe em toda a administração pública, pois leva-se em conta não só o custo da aquisição, mas o elevado preço da manutenção que envolve pagamentos anuais de taxas de licenciamento, IPVA, seguro obrigatório, seguro facultativo, reposição de peças e demais desgastes.

Alguns contratos como aquisição de combustíveis, tecnologia de informação e produtos gráficos se deram pelo sistema de registro de preços, que como é sabido, não obriga a sua integral utilização, nem mesmo de orçamento.

Os cargos comissionados deveriam ser a exceção, do que não discordamos, porém, infelizmente não nos foi dado orçamento para o preenchimento dos cargos efetivos, o que, aliás, já fora objeto de inúmeros apontamentos do Tribunal de Contas.

A respeito do alegado "gasto excessivo" de nosso duodécimo nem de longe exprime a realidade, senão vejamos. Alegam os denunciantes que foram gastos cerca de R$ 1.938.337,90 nesse primeiro semestre, de um total de pouco mais de R$ 7.000.000,00 previstos para custeio e investimento no ano vigente. Logo, bem se percebe que não fora gasto nem a metade do estimado.

Cabe registrar que cerca de 90% de nossos contratos se deram por meio de adesão a sistemas de registros de preços, que, como já dito, não nos obrigam a aquisição de produtos e serviços e tampouco a termos dotação orçamentária para isso.

O famigerado denuncismo genérico - infelizmente utilizado por muitos -, nesse caso específico visa não só a destruição política e pessoal deste subscritor, mas também frustrar a tão esperada sanção da emenda a LDO que nos assegurará o percentual de 1% da RCL do Estado, diante dos possíveis reflexos negativos que tal ato poderá gerar.

Esperamos, sinceramente, que não sejam drásticos, pois sabemos da premente necessidade de aportarmos mais recursos financeiros para infraestrutura para o cumprimento adequado de nossa missão constitucional.

Por fim, saliento mais uma vez que todos os procedimentos administrativos são públicos e estão ao acesso de todos, inclusive dos Órgãos de controle, que o auditam permanentemente já que mensalmente é realizado um balancete e encaminhado com todos os documentos que interessam.

André Luiz Prieto

Defensor público-geral de MT


http://paginadoenock.com.br/home/post/9342

PEDOFILIA:Adolescente de 14 anos é estuprada em Araçatuba

Uma adolescente de 14 anos foi estuprada em uma casa abandonada nas proximidades da rodovia Marechal Rondon, em Araçatuba. O crime aconteceu na noite de terça-feira, mas só foi registrado na polícia na noite de ontem, quando a adolescente contou a história a uma tia. Ela levou a adolescente ao hospital, onde o médico constatou o abuso e acionou o Conselho Tutelar.
Segundo a tia, a adolescente saiu de casa de bicicleta por volta das 19h e quando retornava, às 21h, foi abordada por dois homens que estavam de carro. Eles obrigaram a garota a entrar no veículo e a levaram para uma casa abandonada. Apenas um dos homens a violentou sexualmente.
Eles usaram drogas e agrediram a adolescente com socos quando ela recusou o entorpecente. Ela foi obrigada a ficar na casa até o amanhecer quando voltou para casa sozinha.
Fonte: Folha da Região

André Prieto, Defensor Público Geral de Mato Grosso presta esclarecimentos sobre contratação de buffet e empresa de vídeo. Nota comprova que ele pagou R$ 52 mil, e não 90 mil, a empresa dirigida por esposa do deputado Sérgio Ricardo

19:42:00
Defensoria Publica Pagina Do E - Nota Alphaville
Deputadosérgio Ricardo isenta empresa da esposa e garante legalidade nos contratos
Acusado pelo Movimento Organizado pela Moralidade Publica e Cidadania (Ong Moral) de uma série de irregularidades na gestão dos recursos da Defensoria Pública de Mato Grosso, o Defensor Público Geral, André Luiz Prieto, encaminhou a esta PAGINA DO E o comunicado que publicamos a seguir. Depois dele, leia nota divulgada pelo deputado Sérgio Ricardo:


NOTA ESCLARECIMENTO AO SITE PAGINA DO E

 Por meio desta, venho inicialmente esclarecer que em nenhum momento houve qualquer solicitação do Deputado Estadual Sérgio Ricardo de Almeida para que fosse firmado contrato administrativo com a empresa Alphaville Buffet Ltda, sediada em Cuiabá-MT. A respeito da minha escolha para exercer a chefia da Instituição Defensoria Pública de Mato Grosso, tenho a informar que se deu mediante prévia eleição interna, na qual participaram 05 (cinco) candidatos, onde me sagrei vencedor. Em respeito ao regime democrático em que vivemos no país, onde a vontade da maioria prevalece sobre a minoria, tem sido uma praxe em diversos Estados da federação – e no nosso não poderia ser diferente, - a nomeação do mais votado, e assim ocorreu, à semelhança do que ocorreu também no Ministério Público Estadual à mesma época. No que tange a citada denúncia feita pelo Ministério Público Estadual junto ao Tribunal de Justiça deste Estado, por suposta utilização da Defensoria Pública durante a campanha eleitoral nos anos de 2001-2002, aproveito a oportunidade para informar e, ao mesmo tempo, divulgar que foram julgadas totalmente improcedentes, à unanimidade, pela mais alta Corte de Justiça do país, o Supremo Tribunal Federal, há mais de 05 (cinco) anos, porém, infelizmente essa notícia não mereceu destaque midiático.  No que pertine a dispensa de licitação, friso que a Lei Federal n. 8.666/93, em seu artigo 24, elenca diversas situações que a autorizam, sendo uma delas a impossibilidade de sua realização e conclusão célere, de forma que a contratação venha a perder o seu objeto. Tanto em relação aos serviços de Buffet, quanto a de produção de vídeos institucionais, existem procedimentos licitatórios em andamento desde o início deste ano, que não foram concluídos dado as inúmeras formalidades legais que se fazem necessárias. Tratam-se dos procedimentos nº 926166/2010 para contratação de Buffet e procedimento nº 67695/2011 para contratação de empresa para produção de vídeos institucionais. Portanto, dado a urgência da utilização desses serviços – dia do Defensor Público (19.05) e veiculação de programas já contratados com emissora de televisão – amparados por sólidos fundamentos exarados em pareceres técnico-jurídicos, realizamos a contratação. Vale dizer, entretanto, que precederam a tais contratações diversas cotações no mercado local, tendo tais empresas apresentado não só os melhores preços e as melhores técnicas, mas também habilitação legal para isso, tornando as suas contratações mais vantajosas para a administração pública. Cumpre também frisar mais uma vez, que a dispensa de licitação é ato amparado pela legislação que rege o tema sempre que estiverem presentes os pressupostos fáticos que a autorizem, o que ocorreu no caso presente. Somente para exemplificar, isso ocorreu na gestão anterior, quando o então Defensor Público-Geral também contratou os serviços de buffet da empresa Leila Malouf, em duas oportunidades, com dispensa de licitação, conforme procedimentos arquivados nesta Defensoria Pública, e nenhuma irregularidade foi apontada pelos Órgãos de controle. Saliento por derradeiro, que em relação ao contrato para produção de vídeos institucionais o valor global apresentado - R$ 229.000,00, - poderá ou não ser utilizado totalmente, sendo que até o presente momento nenhum pagamento foi efetuado a referida empresa. E, em relação ao contrato para serviço de Buffet, de igual forma, não foi utilizado na sua totalidade, eis que apenas houve a prestação de um único serviço – jantar – cujo valor não atingiu nem de longe a cifra de R$ 90.000,00, conforme veiculado na matéria, sendo que o valor correto é de R$ 52.333,57 (conforme cópia da nota fiscal em anexo).

Feitos tais esclarecimentos, coloco-me a disposição para quaisquer outros que se fizerem necessários, e sobretudo para fornecer cópias integrais dos procedimentos administrativos retro mencionados, a fim de comprovar o alegado.



ANDRE LUIZ PRIETO-DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DE MT

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Deputado isenta empresa da esposa e garante legalidade nos contratos

Alline Marques
DO OLHAR DIRETO


O deputado estadual Sérgio Ricardo (PR) resolveu se pronunciar a respeito das denúncias feitas pela Organização Não Governamental Moral (ONG Moral), nas quais acusa a Defensoria Pública de gastos excessivos com o Buffet Alphaville, de propriedade da esposa do parlamentar, e da produtora Ilex Filmes, pertencente ao sobrinho do republicano.

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa garante que ambas as empresas são independentes e estão há anos no mercado prestando serviços tanto para iniciativa privada quanto para órgão públicos. Ele assegurou ainda que todos os contratos efetivados foram feitos sem irregularidades.

As denúncias foram feitas pela OBG Moral e entregues ao Ministério Público Estadual (MPE) que irá apurar os fatos e verificar se houve irregularidades, corrupção ou ainda má administração por parte do defensor-geral do Estado, André Prieto.

Confira a íntegra da nota:

Em relação às notícias publicadas sobre contratação por parte da Defensoria Pública de Mato Grosso, do Alphaville Buffet e da produtora Ilex Filmes, são necessários alguns esclarecimentos:

1- O buffet, de propriedade de minha esposa, existe há mais de 10 anos no mercado e atende diversos eventos na Capital;

2- A empresa atende eventos empresariais, particulares e também de órgãos públicos sempre que procurada, como qualquer outra de mesma atividade;

3- Todos os contratos celebrados são cumpridos sem nenhuma irregularidade;

4- Informo ainda que não participo da administração da Ilex Filmes;

5- A produtora, bem como o buffet, são empresas que atuam há tempos no mercado e que são reconhecidas pelos trabalhos que desempenham;

6- Por último afirmo que ambas são empresas idôneas, e que possuem hoje uma extensa carteira de clientes por reconhecimento da qualidade de seus serviços.

DEPUTADO SÉRGIO RICARDO





FONTE:http://paginadoenock.com.br/home/post/9346