VLT, a unanimidade burra
Autor: Auro Ida
A classe política, empresarial e, sobretudo, a imprensa, ou seja, absolutamente ninguém, teve a coragem, a audácia para questionar a decisão do presidente da Agecopa, Éder Moares, de escolher o VLT como o sistema de transporte coletivo para Cuiabá Várzea Grande, visando a Copa de 2014. Estou, sinceramente, estarrecido com o silêncio em torno da questão.
Eu, de meu lado, vou continuar me posicionando contra a decisão. Por paradoxal que possa parecer, sou a favor do VLT, mas acredito que, nesse momento, temos outras prioridades e não se justifica investir mais de R$ 1 bilhão para dizer "yes, temos um sistema de primeiro mundo". Que venha, em 2014, os turistas, mas que vejam o que somos: um estado terceiro mundista e que enfrentamos uma gama de dificuldades, que vão desde a saúde, passando pela segurança pública e educação.
O VLT não pode ser algo para inglês ver, mas para que a nossa população , especialmente, a mais humilde possam ser beneficiada. A sua implantação é uma ironia. O usuário sai de sua casa, na periferia, andando na rua sem asfalto (ou na lma ou na poeira), pega, num ponto ao Sol (não tem cobertura), um ônibus caindo aos pedaços e, depois, embarca numa espécie de "nave" de primeiro mundo, Vai pensar que é sonho.
Digo e repito: com R$ 1 bilhão poderemos resolver os problemas de infra-estrutura de Cuiabá e Várzea Grande e melhorar - e muito - o sistema de transporte público. Sou contra, sim, o Estado gastar essa quantia bilionária para satisfazer ego de alguns e interesses de outros. Além do que o processo não foi transparente.
Posso estar equivocado, mas não foi divulgado o estudo técnico sobre a viabilidade do VLT. Tenho inúmeras dúvidas, que ainda não consegui esclarecer. Quanto mesmo vai custar a implantação do VLT? qual será o valor da tarifa? Ela vai ser subsidiada? E, se for, quem vai bancar: o Estado ou Mu nicípio? Os trilhos vão ser construídos, ocupando meia pista da Prainha, da avenida do CPA, da Fernando Correia, da avenida da FEB? E, depois de construído, quem vai operar o sistema? A iniciativa privada ou pública? Se quase tudo é importado, o VLT estará funcionando até 2014? etc.
Não sou ave de mau agouro. Sou otimista por natureza. Não sei porque, porém, que continuo achando que o VLT vai passar, ao longo dos anos, de sonho do futuro a pesadelo para nós, cuiabanos e várzeagrandenses. Gostaria de voar nas asas do sonho e estar errado. Afinal, embora não tenha nascido aqui, me sinto - como se dizia antigamente - cuiabano de pé raxado, com muito orgulho.
E, nessa condição, não consigo ficar calado (como quase todo mundo) vendo algo que não concordo. Não posso, em hipótese nenhuma, dizer "então, fica assim" e lavar as mãos. É o nosso presente e nosso futuro que está em jogo e todos, sem excessão, deveriam estar dicutindo. Depois, não adianta reclamar sobre o leite derramdo.
Eu, de meu lado, vou continuar me posicionando contra a decisão. Por paradoxal que possa parecer, sou a favor do VLT, mas acredito que, nesse momento, temos outras prioridades e não se justifica investir mais de R$ 1 bilhão para dizer "yes, temos um sistema de primeiro mundo". Que venha, em 2014, os turistas, mas que vejam o que somos: um estado terceiro mundista e que enfrentamos uma gama de dificuldades, que vão desde a saúde, passando pela segurança pública e educação.
O VLT não pode ser algo para inglês ver, mas para que a nossa população , especialmente, a mais humilde possam ser beneficiada. A sua implantação é uma ironia. O usuário sai de sua casa, na periferia, andando na rua sem asfalto (ou na lma ou na poeira), pega, num ponto ao Sol (não tem cobertura), um ônibus caindo aos pedaços e, depois, embarca numa espécie de "nave" de primeiro mundo, Vai pensar que é sonho.
Digo e repito: com R$ 1 bilhão poderemos resolver os problemas de infra-estrutura de Cuiabá e Várzea Grande e melhorar - e muito - o sistema de transporte público. Sou contra, sim, o Estado gastar essa quantia bilionária para satisfazer ego de alguns e interesses de outros. Além do que o processo não foi transparente.
Posso estar equivocado, mas não foi divulgado o estudo técnico sobre a viabilidade do VLT. Tenho inúmeras dúvidas, que ainda não consegui esclarecer. Quanto mesmo vai custar a implantação do VLT? qual será o valor da tarifa? Ela vai ser subsidiada? E, se for, quem vai bancar: o Estado ou Mu nicípio? Os trilhos vão ser construídos, ocupando meia pista da Prainha, da avenida do CPA, da Fernando Correia, da avenida da FEB? E, depois de construído, quem vai operar o sistema? A iniciativa privada ou pública? Se quase tudo é importado, o VLT estará funcionando até 2014? etc.
Não sou ave de mau agouro. Sou otimista por natureza. Não sei porque, porém, que continuo achando que o VLT vai passar, ao longo dos anos, de sonho do futuro a pesadelo para nós, cuiabanos e várzeagrandenses. Gostaria de voar nas asas do sonho e estar errado. Afinal, embora não tenha nascido aqui, me sinto - como se dizia antigamente - cuiabano de pé raxado, com muito orgulho.
E, nessa condição, não consigo ficar calado (como quase todo mundo) vendo algo que não concordo. Não posso, em hipótese nenhuma, dizer "então, fica assim" e lavar as mãos. É o nosso presente e nosso futuro que está em jogo e todos, sem excessão, deveriam estar dicutindo. Depois, não adianta reclamar sobre o leite derramdo.
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