Campeão olímpico vai assumir luta contra pedofilia em SP

O campeão olímpico André Felippe Falbo Ferreira, o Pampa, pretende assumir o combate contra a pedofilia no estado de São Paulo, priorizando e propondo leis direcionadas à informação, prevenção e punição contra os crimes de abuso sexual contra crianças e adolescente, afirmou o atleta após participar da palestra contra pedofilia realizada na tarde de 11/8, no IV Congresso dos Municípios da Araraquarense, em São José do Rio Preto.


Esse posicionamento se deve, segundo o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, pela intolerância que tem a esse tipo de crime "que vitima as crianças, que não têm como se defender de tamanha brutalidade".

Para o atleta, que acompanha o deputado José Bruno, presidente da CPI da Pedofilia na Assembleia legislativa de São Paulo, em grande parte de suas palestras, as Casas Legislativas precisam de pessoas que tenham coragem de continuar a luta de Bruno, que sai do cenário político em março de 2011.

"Essas crianças e adolescentes não podem ficar órfãs de defensores, já que muitas vezes o são da família, da sociedade e do próprio Estado. Elas precisam de pessoas na política que tenham interesse pelas suas vidas e futuro. E eu estou disposto a lutar por elas, como sempre fiz", afirmou Pampa.

Com passado dedicado às crianças, juventude e inclusão social, o atleta pretende manter esse comprometimento em suas atividades políticas. "Foi o que eu sempre fiz. Desde a época da Seleção Brasileira, com alguns companheiros, onde fui Embaixador Olímpico, com trabalho dedicado às crianças com câncer e desassistidas socialmente, e durante minha gestão como secretário de esportes em Suzano, onde fiquei três anos e implantei diversos programas que beneficiam esse público, como o Criança de Ouro, e os deficientes físicos, como basquete sobre cadeiras".

Para atender as vítimas de pedofilia, Pampa tem estudado e buscado junto ao presidente da CPI, deputado José Bruno, informações e projetos de lei de autoria do parlamentar que combatem o crime em São Paulo. "Essa causa não vai parar. Podem ter certeza!", garante Pampa.