Gabriela Galvão
Acontece que, após extrapolar o prazo estipulado em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público há quase 2 anos, o Plano de Outorga foi o primeiro passo dado pelo governo do Estado para lançamento do edital do certame. O passo subsequente foi a realização de uma audiência pública, sob responsabilidade da autarquia, para discutir o plano e dar publicidade aos atos.
A decisão do desembargador Juvenal Pereira da Silva foi tomada por base em medida cautelar interposta por Barra do Garças e outros municípios, contra o Estado. O argumento utilizado para embasar a ação foi de que o governador Silval Barbosa (PMDB) descumpriu o dever constitucional ao excluir os municípios do planejamento das políticas públicas do transporte intermunicipal. Isso porque, segundo os requerentes, o simples convite para participar da audiência realizada em 14 de fevereiro não os exime da responsabilidade, pois a mesma ocorreu após a publicação do plano.
O desembargador assinalou ainda que a continuidade de um processo maculado, com investimento vultuoso, e que não atenderá às necessidades dos municípios requerentes, causaria prejuízos muito maiores de ordem financeira e social do que a suspensão liminar do plano, que está suspenso até a apreciação de mérito da ação.
Licitação
O Plano previa a divisão do Estado em 8 mercados, cada um operado por até duas empresas, sendo uma na categoria básica e outra na diferenciada. O contrato com as novas empresas teria duração de 20 anos, prorrogáveis por mais 5, e, para participar do certame, a exigência era de que os ônibus tivessem no máximo 5 anos de uso, bem como o comprometimento das empresas em reduzir o valor da tarifa e em universalizar os serviços.
Outro lado
O presidente da Ager Aroldo Luna Cavalcanti afirmou que a decisão está sendo analisada pelo jurídico da autarquia e só depois disso poderá se manifestar. Ele ponderou ainda, que a medida foi direcionada ao Estado e a Ager, então também está sendo analisada pela Procuradoria-Geral, sob Jenz Prochnow. Este, por sua vez, declarou que o Estado tomará as medidas cabíveis assim que analisar a decisão.
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