G1
Uma família em Varginha (MG) sofre um drama: a filha mais velha da dona de casa Cláudia Silva Rosário sofre de eplepsia e precisa de medicamentos. Além disso, o filho mais novo tem paralisia cerebral e ainda sofre com a intolerância a lactose. Os remédios e a alimentação necessários aos dois somam uma despesa de cerca de R$ 800 por mês, valor que a mãe não tem condições de pagar.
O menino tem seis anos e nasceu com paralisia cerebral, uma complicação neurológica desencadeada por falta de oxigênio no cérebro. Desde então, a vida de Cláudia mudou. "Antes eu podia sair, trabalhar, cuidar das coisas. Hoje eu tenho que ficar 24 horas cuidando dos dois. Eu não posso trabalhar", desabafa ela.
O menino tem seis anos e nasceu com paralisia cerebral, uma complicação neurológica desencadeada por falta de oxigênio no cérebro. Desde então, a vida de Cláudia mudou. "Antes eu podia sair, trabalhar, cuidar das coisas. Hoje eu tenho que ficar 24 horas cuidando dos dois. Eu não posso trabalhar", desabafa ela.
A outra filha de Cláudia, Natasha Rosário, tem epilepsia, uma doença do sistema nervoso que provoca convulsões. Ela precisa tomar dois remédios que custam cerca de R$ 300 por mês. Sem tempo para trabalhar e sem a pensão do ex-marido há seis meses, Cláudia faz o que pode para sustentar a família com apenas um salário mínimo, do auxílio-doença. "Tenho que me virar sozinha", diz ela, com lágrimas nos olhos.
Quando Gabriel Rosário, filho de Cláudia, tinha dois meses, os médicos detectaram que ele tem intolerância a lactose. Desde então, ele precisa tomar um leite especial, à base de proteínas de soja. O gasto aproximado da mãe com o leite, do qual ele consome cerca de seis latas por mês, é de R$ 500. Quando não tem condições de comprar, Cláudia vai levando a dieta de Gabriel com comida, mingau com água, para tentar alimentar o menino da melhor maneira possível sem afetar a alergia de Gabriel.
O leite era fornecido pela Prefeitura Municipal de Varginha, mas desde setembro, Cláudia parou de contar com esta ajuda. Para o neuropediatra Lucas Ribeiro, o leite é essencial para o desenvolvimento de Gabriel. "Ele precisa do leite para a dieta dele. Os alimentos sólidos, pra ele, tem uma digestão mais difícil, e não vai alimentar. Então ele precisa de um suplemento de proteínas e esse leite ofereceria isso, pela proteína de soja", afirma o médico.
A assessoria da Prefeitura de Varginha informou que a interrupção do fornecimento do leite à família da Cláudia foi na administração anterior. O atual secretário de saúde, José Antônio Valério, disse ainda que não há previsão para voltar a fornecer o leite à família.
À espera de ajuda, Cláudia se apega à fé e ao amor aos filhos para superar as dificuldades. "Que Deus me ajude, que dê saúde pra eles, e que eu consiga dar o leite e os remédios da minha filha", diz a mãe.
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