Da Redação
O ano legislativo na Câmara de Várzea Grande começou em meio a uma polêmica. O vereador Pery Taborelli (PV) ingressou com pedido de instauração de uma Comissão Processante para investigar o vereador Maninho de Barros (PSD) por supostas impropriedades cometidas enquanto prefeito da Cidade Industrial nos dois últimos meses do ano passado.
De acordo com a denúncia, Maninho realizou a doação de um terreno público de 9 mil metros quadrados a empresa do próprio irmão, João José Pedroso de Barros. “A doação foi feita para a empresa Cerâmica DPE Indústria e Comércio do proprietário João José Correa Pedroso de Barros, irmão do então prefeito Maninho de Barros”, explicou o vereador do PV. Taborelli pediu uma comissão para investigar e aplicar possíveis sanções ao ex-prefeito.
Todavia, o pedido não chegou a ser apreciado por todo plenário. O vereador Kalil Baracat (PMDB) pediu vistas da matéria e irá solicitar um parecer da assessoria jurídica da Câmara. “Com esse parecer podemos discutir a legalidade, regularidade e competência desta Casa antes de votarmos o recebimento e ficar bem esclarecido sobre esse requerimento”, disse o peemedebista.
Maninho negou ter favorecido a empresa do irmão enquanto prefeito da cidade. Segundo ele, a doação foi proposta pelo ex-prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves, o "Tião da Zaeli" (PSD), que renunciou ao mandato em novembro de 2012. Além disso, ele explicou que não sancionou a doação do terreno. "Quando assumir condição de prefeito deste município revoguei a lei”, justificou Maninho.
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