O ex-namorado dela, (foto no momento da prisão) confessou ontem ter matado Ryan, jogando menino ainda vivo, de cima da ponte Júlio Muller, dentro do Rio Cuiabá. Ele também assassinou a avó do menino.
ALINE FRANCISCO
“Vivo um dia de cada vez, sempre pedindo para Deus me ajudar a levantar a cabeça e viver”, declara emocionada a mãe do menino Ryan Alves Camargo, Thassya da Silva Alves, minutos antes de prestar depoimento sobre a morte do seu filho e de sua mãe, Admárcia Mônica da Silva Alves.
A avó e o neto foram mortos em novembro de 2012, o principal suspeito de ter cometido o crime é o ex namorado de Thassya, Carlos Henrique da Costa Carvalho, 25 anos, de quem esta esperando seu segundo filho. “Perdi ao mesmo tempo as duas pessoas mais importantes da minha vida, meu filho era parte de mim”.
Grávida de 5 meses, a jovem espera uma menina, o nome já foi escolhido, Nayra, que é Ryan escrito ao contrario, e Márcia em homenagem a mãe. Thassya não consegue entender o motivo do assassinato. “Mesmo esperando um filho dele nunca cogitei a ideia de abortar. Já me tiraram meu filho, eu não teria coragem de tirar a vida de uma criança com as próprias mãos. Deus quis assim, e estou respeitando a vontade dele”.
“Convivi 9 meses com uma pessoa que não conhecia direito, nunca imaginei que ele fosse capaz de tamanha crueldade. Ele sabia que o Ryan tinha muito medo de água, e o matou da forma mais cruel e desumana”, desabafa. Carlos jogou o pequeno Ryan da Ponte Julio Muller nas águas do Rio Cuiabá.
Segundo ela, Ryan falava que Carlos era seu amigão. “A relação dos dois era muito boa, eles brincavam e se divertiam juntos”. Quanto ao ciúme de Carlos, Thassya disse nunca ter percebido nada. “A ultima briga que tivemos ele disse que eu só dava atenção para o meu filho, foi ai que percebi um pouco de ciúme, mas nada que colocasse a vida do Ryan em risco”.
Ela declarou que nunca soube do envolvimento de Carlos com drogas. “Depois do acontecido fiquei sabendo que ele já tinha se envolvido com drogas, mas no período em que estávamos juntos nunca vi e nem soube que ele usava droga”. Ela acredita que no momento do crime Carlos estivesse em consciente do que estava fazendo.
Na noite do crime, Thassya não estava em casa. “Tinha saído com meus amigos, mas se estivesse em casa com certeza eu seria mais uma vitima. Ele foi para matar mesmo, ate levou a faca que usou no crime”.
Desde que foi preso, Thassya não ficou frente a frente com o criminoso. “Não sei se consigo enfrentar ele, mas ao mesmo tempo queria olhar nos olhos dele e ver se consigo perceber arrependimento, por que pelo que dizem, no dia do reconhecimento feito na delegacia ele estava irônico como se nada tivesse acontecido”.
Carlos será pronunciado ao júri popular, e julgado em até 12 meses. Se condenado o réu pode pegar até 60 anos de prisão. Ele confessou ontem (21) ter matado o menino, jogando Ryan ainda vivo, de cima da ponte Júlio Muller, dentro do Rio Cuiabá. Ele também assassinou a ex-sogra, Admárcia Alves e queimado o corpo.
Fonte: http://reportermt.com.br/cotidiano/noticia/26316
montro merece morrer ele nao e um ser humano
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