Entidade que congrega câmara municipais lança manifesto em solidariedade a Riva e Janete Riva. “Não é justo prender a Janete para atingir o deputado”, diz Aluizio Lima


Por Enock Cavalcanti em Cidadania - 23/05/2010 9:00
OPERAÇÃO EM MT MOTIVA REAÇÃO
Sai o primeiro protesto
Pollyana Araújo
Especial para A Gazeta

A União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat), sob a presidência de Aluízio Lima (a esquerda, na foto), manifestou repúdio à prisão da esposa do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, Janete Riva. Em nota, a entidade saiu em defesa de Janete e disse que a prisão tem cunho político-eleitoral. Esse foi o primeiro manifesto público nesse sentido.
Em nome dos 1.273 vereadores mato-grossenses, a Ucmmat alega que não há argumentos plausíveis para a prisão de Janete e enfatiza que "a intenção é desestabilizar o deputado Riva". "Não é justo prender a Janete para atingir o deputado.
Como vai ficar a família depois desse episódio, quando a Polícia Federal constatar que as denúncias são infundadas", disse o presidente da instituição.
Ele enfatiza ainda que está "estarrecido", pois, segundo Aluízio, Janete nunca teve qualquer indício de irregularidade que pudesse desaboná-la.
Se diz conhecedor do trabalho prestado por Janete à frente da Sala da Mulher na Assembleia. Lembra o evento recente ocorrido na última quinta-feira (20) em que recepcionou o senador Magno Malta em Mato Grosso durante o seminário que tratou da pedofilia.
A prisão de Janete foi decretada pela Polícia Federal, juntamente com outros 89, por suposta participação no esquema de fraudes no sistema da Secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema).
Conforme levantamentos foram encontradas oito irregularidades na fazenda de Janete, cujo prejuízo seria de R$ 38,1 milhão. A fazenda Paineiras fica localizada nas proximidades das reservas indígenas Kayabi e Erikpats, no município de Juara, no Noroeste de Mato Grosso.
Em meio à críticas da mesma natureza da Ucmmat, o procurador da República, Mário Lúcio de Avelar, que acompanha as investigações chegou a emitir nota à imprensa alegando que a operação Jurupari, da Polícia Federal, tem como objetivo único tirar Mato Grosso da condição de líder nacional em índices de desmatamento e "sanear os órgãos da administração ambiental de toda e qualquer forma de corrupção, inclusive àquelas praticadas mediante o favorecimento político".
Segundo o procurador, todas as ações têm como referência a operação Curupira, realizada em 2005, e que a PF utiliza instrumentos previstos na legislação de combate ao crime organizado contra a destruição ambiental.

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