Taborelli praticou Improbidade Administrativa, sentencia Justiça de MT

Tenente-coronel da PM Pery Taborelli



 O polêmico tenente-coronel da PM, Pery Taborelli da Silva Filho, candidato a vereador por Várzea Grande pelo PV, foi condenado pela Justiça Estadual por atos de improbidade administrativa. Segundo a ação civil pública proposta pelo MPE, em 2007, quando comandava o 7º Batalhão da PM em Rosário Oeste, ele teria usado servidores e carros da corporação para atender interesses particulares.

   A sentença determina a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio de Taborelli até nove salários mínimos vigentes à época dos fatos. Ele também vai ter que arcar com pagamento de multa civil relativa ao dobro do acréscimo patrimonial, e ressarcir integralmente os cofres públicos valor correspondente à utilização de uma motocicleta da PM. Além disso, a sentença prevê pagamento de multa civil de duas vezes o valor do dano.

   De acordo com a promotora de Justiça Ana Carolina Rodrigues, Taborelli criou a associação Casa do Saber que, por meio de assistencialismo, promovia a imagem dele. “Para possibilitar a realização das atividades assistenciais e educacionais da instituição, por meio de cursos de informática, o réu utilizou-se de sua posição de comando e determinou que vários soldados da corporação prestassem serviços na Casa do Saber, em uma clara economia com a contratação de professores, já que os servidores estavam sendo custeados com verbas do erário público”.

   Segundo ela, uma motocicleta também foi utilizada por soldados fardados, em horário de trabalho, para entrega de convites referentes a atividades da Casa do Saber. O tenente-coronel também foi acusado de autorizar a utilização de um carro da corporação para transportar o empresário Gilson da Silva a Cuiabá a fim de comprar produtos para o estabelecimento comercial em Rosário Oeste, sendo, inclusive, escoltado por um policial militar.

   O empresário também foi acionado pelo MP por ato de improbidade administrativa e condenado ao ressarcimento integral do dano correspondente à utilização de carro, perda dos valores acrescidos ilicitamente e multa civil de duas vezes o valor do dano.

   Antes de pedir licença para concorrer a vereador, Taborelli causou polêmica ao comandar o 44° Batalhão da PM em Várzea Grande e implementar o Programa de Policiamento Choque de Ordem (PPCO) e o chamado “Toque de Recolher”, que proibia adolescentes nas ruas depois das 23h. Em 2010, quando estava em Rondonópolis, ele disputou a deputado estadual pelo PP e teve 9.479 votos.

RD NEWS

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