Senador Pedro Taques e Eder Moraes podem estar juntos no palanque de Mauro Mendes

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Com a informação de que Eder Moraes continua no PR, Taques emendou: “Vamos pensar o seguinte: no PDT tem pessoas que não prestam também, como em todos os partidos”.

PAULO COELHO 

Mayke Toscano/Hipernoticias

Pedro Taques poderá ter a companhia de Eder Moraes no palanque de Mauro Mendes

O senador Pedro Taques (PDT) e o ex-secretário da extinta Agecopa, Eder Moraes, filiado ao PR, que neste ano trocaram farpas e xingamentos, vão estar no mesmo palanque em Cuiabá, apoiando o mesmo candidato. É que pedetistas e republicanos se aliaram com o candidato a prefeito da Capital, Mauro Mendes (PSB). Conforme o presidente do PR de Cuiabá, Helny de Paula, Eder continua com sua ficha de filiação regularizada na legenda, embora não ocupe cargos na diretoria. “Ele tá normal no partido, é como um filiado comum”, disse.

É que o ex-secretário do governo Silval Barbosa (PMDB), chegou a ameaçar que deixaria o PR, após sua demissão da Secopa, mas foi demovido dessa ideia pelo deputado Emanuel Pinheiro (PR), amigo de Eder.

Agora, após a confirmação das composições e início da campanha, Eder e Taques tendem  a dividir o mesmo espaço no palanque de Mauro Mendes.

"Eu entendo que o PDT tem um compromisso com o Mauro e eu sou leal a esse compromisso. Não deixo amigo na chuva e não traio companheiros, por isso estou com Mauro”, argumentou o senador, para quem Eder Moraes não está mais filiado ao PR.

Com a informação de que Moraes continua republicano, Taques emendou: “Vamos pensar o seguinte: no PDT tem pessoas que não prestam também, como em todos os partidos”.

Críticas 

Pedro Taques, por tecer críticas no Senado, em Brasília, à falta de transparência nas informações das obras da Copa, em fevereiro passado, provocou a ira de Eder Moraes, que numa emissora de rádio da Capital reagiu de forma veemente, com ataques de ordem pessoal, o que  gerou um desconforto no governo Silval Barbosa (PMDB). No mesmo espaço, no programa, Taques respondeu na mesma proporção.

A partir daí, inimigos declarados, abriu-se contagem regressiva para a queda de Eder do governo, após sucessivas crises provocadas pelo ex-secretário.

A reportagem tentou falar com Eder Moraes por telefone, mas seu celular estava desligado.