A Copa e os senhores anticuiabanos Autor: Wilson Carlos Fuá

Autor: Wilson Carlos Fuá
 
Contam os mais antigos, que em Cuiabá morava um senhor de nome “Joaquim lá-vai-tapa”, que deixou sua cidade natal para morar aqui, mas por ser muito preconceituoso e nunca desejou integrar-se com o povo, desdenhava do linguajar e da cultura cuiabana.

Apesar de gerar filhos e netos cuiabano, já fazendo parte da mistura de raças, sabendo que as pessoas que nascem aqui, tem o calor humano invejável sendo muito hospitaleiras, e a cidade oferece a culinária regional com restaurantes da melhor qualidade, as danças e músicas, os costumes, o jeito bem humorado de ser, e a felicidade permanente que é caracterizada nos apelidos, nas “gozações” e nas gargalhadas escancaradas. Aqui ao chegar imediatamente a pessoas deixam de ser estranhas e já são adotadas, sem discriminação e independente de onde o alienígena veio, recebe um apelido como batismo e já “vira” cuiabano, a cidade abre um leque de oportunidades para que todos possam prosperar.


O senhor anti-cuiabano, apesar de morar aqui, já com os seus 80 anos teve um diagnóstico de estar com um tumor maligno, e o prognóstico de sobrevida era bastante difícil. Começou a vender parte da sua riqueza, e decidiu falar abertamente aos seus familiares sobre suas mágoas pedindo desculpa a todos. Começou a falar do amor e carinho sentidos pelos outros e todo aquele sentimento de revolta contra Cuiabá desapareceu como se nunca tivesse e existido.

Imediatamente comprou passagem para sua cidade natal e disse que queria morar lá até o final da sua vida, antes que a doença tomasse sua saúde de vez. Passado um ano, começou a sentir saudades de Cuiabá, porque a sua cidade natal não era mais sua, aquela terra representava a sua infância, tão pobre e pequena, era menor que o CPA, a partir daí nasceu uma vontade de voltar e viver por mais algum tempo em Cuiabá que não era sua, mas era dos seus filhos e dos seus netos.

Ele ficou a pensar que em um ano não tendo aparecido nenhum sintoma da doença, ficou a dúvida se ela ainda existia.
Surgiu uma dúvida na cabeça do “Sr. Joaquim lá-vai-tapa” :

será que estou realmente doente?

Comprou passagem e voltou imediatamente para Cuiabá, porque a saudade o fez entender que está cidade localizada no meio da América do Sul, já fazia parte da sua vida, e retornando fez novos exames, e para surpresa de todos, a doença não mostrou evolução e as partes afetadas pelo tumor ficaram completamente recuperadas.
A partir daí surgiram várias dúvidas:

O exame da época estava equivocado ou houve cura espontânea?

O que valeu foi à abertura de uma completa reflexão para que o Sr. Joaquim lá-vai-tapa pudesse resgatar a sua vida e viver transformado como um verdadeiro cidadão do mundo, entendendo a partir daí que o seu verdadeiro lugar é onde se sente integrado e feliz.

Algumas pessoas só mudam quando são impulsionadas pela perda ou por uma coisa ameaçadora, no caso do Sr. anti-cuiabano foi a possibilidade de perder a vida.

Infelizmente cidadãos como Sr. Joaquim lá-vai-tapa, estão por aí, andando pela cidade e morando em Cuiabá, e já fazendo parte da comunidade cuiabana, mas sentem o prazer abastecido pelo preconceito, sentem felizes ao fazer chacotas e torcendo contra Cuiabá.

A partir do momento que o Sr. Joseph S. Blatter, confirmou Cuiabá como uma das Sedes da Copa do Mundo de 2014, esse ódio veio de todas as formas:
1 - Os anti-cuiabanos passaram esses dois anos a fazer comparações ridículas com outras cidades que não foram escolhidas;
2 – Passaram a profetizar que Cuiabá iria fazer feio durante a Copa;
3 – Passaram a dizer que o povo cuiabano não têm cultura e não estava preparado para receber a Copa ;
4 - Diziam e apostavam que as obras não iriam sair do papel;
5 – E, espalhavam notícias que a Fifa já estava trocando Cuiabá por outra cidade. (citavam: Campo Grande e Goiânia).
6 – E depois que viram as obras sendo realizadas, começaram a dizer que a Arena de Multi-Uso Pantanal, será um elefante dourado, branco, e o “diabo que o carregue”.

Esses cidadãos anti-Cuiabá estão por ai, por aqui, têm o seu pensamento enraizado em seu “Serzinho”, porque vivem sob a ditadura do preconceito, é aprisionados pelos seus pensamentos fechados a promovem julgamentos pelos ranços criando verdades que não são verdadeiras e quanto mais percebem o crescimento e desenvolvimento de Cuiabá, vão se tornando mais radicais em seus textos difamatórios contra esta cidade que lhes deu todas as oportunidades do mundo .
Esses seres preconceituosos chegam ao ridículo de escrever textos, artigos contra está cidade em Sites e Jornais de Cuiabá, e ocupar microfones de Rádio e Televisões, fazendo chacotas e até hoje não acreditam que Cuiabá foi contemplada entre poucas cidades do país, como uma das Sede da Copa do Mundo.

Esses seres estão infiltrados em espaços importantes, e tentam gerar tipos de preconceitos paridos pela ditadura da sua “inteligência” decadentes e doentia, e vivendo sob a ditadura do preconceito histórico, que porque não nasceram aqui, pensam que Cuiabá nasceu com a sua chegada; pelo preceito tendencioso, formulam análises e teses de “achismo” contra Cuiabá sem nenhuma comprovação; e finalmente pelo preconceito radical, que é de fincar posição definitiva de ser contra por ser contra um cidade que lhes deu as maiores oportunidades: quem chegou um dia por aqui magro e hoje está muito gordo.

Cabe a nós cuiabanos de nascimento ou por adoção que amamos esta cidade acolhedora, também decidirmos contra-atacar e aplicar os sistema de “pari-gatos”, ou seja:

1 – Devemos distribuir vacinas contra a ditadura do preconceito sobre Cuiabá. Essa vacina já existe, nela tem uma substância que não deixa o indivíduo violar o direito das pessoas que vivem aqui, direito de viver feliz; tem outra substância que destrava o desempenho intelectual e faz com que esses radicais, possam experimentar a diminuição das suas fontes de angústias contra Cuiabá;
2 – Temos que aconselhar a esses falsos intelectuais, que desligue seu preconceito contra Cuiabá do seu piloto automático, como não tem criatividade passe a imitar as pessoas que amam está cidade;
3 – Temos que informá-los que viver conscientemente é ser inteligente, agora se não for possível, para os anti-cuiabanos, só tem 03 saídas: siga a BR – 364 sem olhar para traz; mas se você já conseguiu algum trocado vá para o Aeroporto, se com todas as oportunidades que Cuiabá lhe deu, e você que não tem nada no bolso, vá de carona.

O importante é que um dia você possa se conectar com seus verdadeiros desejos misteriosos.

Todos que amamos esta cidade temos o dever de contrapor e ir ao enfrentamento intelectual contra esses “serezinhos” preconceituosos, aplicando-os um “CORCO-VEIA”, e vê-los como pessoas de pouca inteligência e com raciocínio inferior ao nosso “tchulim”.
Você como cuiabano faça a sua parte, deixe esse excesso de humilde e passividade de lado, porque ser hospitaleiro não é ser “bobó-cheira-cheira”, porque o estranho aqui, não somos nós.

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