Explosão mata militar

Acidente foi em campo de instrução de Deodoro. Outros dez jovens ficaram feridos
Explosão de um artefato no Campo de Instrução de Camboatá, na Vila Militar, em Deodoro, Zona Oeste, matou, na noite de quarta-feira, o aluno Vinícius Figueira Benedicto Eugênio, de 22 anos. Outros dez colegas dele ficaram feridos, três deles em estado grave. As vítimas faziam parte de um grupo de 240 alunos que iniciou exercícios de instrução de sobrevivência na região, segunda-feira. As atividades, que se encerrariam amanhã, foram suspensas .
O coronel Abílio Sizino de Lima Filho, comandante da Escola de Sargentos de Logística (EsSLog), disse que o Exército ainda desconhece o tipo de explosivo e como ele foi detonado. Somente em 40 dias, com a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM), é que será divulgado o resultado da perícia feita ontem no local.
"Ainda não sabemos se o artefato explodiu porque algum aluno pisou nele ou se uma fogueira para o preparo do jantar causou o acidente. De qualquer forma, o artefato não podia estar lá", garantiu.
Os alunos tinham encerrado o expediente do dia às 21h e armavam barraca ao redor de uma fogueira para preparar o que tinham conseguido caçar para o jantar, quando aconteceu a explosão.
Revoltados, parentes não se conformam com "a falta de informações". "O Exército sabe o que houve, claro. Não querem é nos informar a verdade", revoltou-se a tia de Vinicius, Eliane Figueiras, 46.
Um dos sobreviventes contou a parentes de Vinícius que ele estaria supostamente batendo uma estaca na hora do acidente, o que pode indicar que haveria uma mina terrestre na área.

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