Um homem de 44 anos foi preso nesta quarta-feira (27) suspeito de estuprar as próprias filhas adolescentes na cidade de Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o crime de abuso ocorria desde a infância das vítimas, que atualmente têm 13, 15 e 17 anos.
As investigações começaram há uma semana,
após a coordenação da escola onde as meninas estudam comunicar à polícia sobre o caso. Conforme Jaqueline Gueiz de Oliveira, escrivã de polícia, os investigadores ouviram as adolescentes, que confirmaram o abuso.De acordo com elas, o pai as violentava geralmente durante os dias de semana quando a mãe das jovens não estava presente. “Recebemos a informação de que o pai biológico abusava sexualmente das três meninas há alguns anos. Conforme a declaração das vítimas, elas eram abusadas de manhã e de tarde, pois nesses horários a mãe estava trabalhando”, explicou.
Ainda segundo a Polícia Civil, a mãe não sabia que as filhas sofriam abuso. A menina mais nova, de 13 anos, relatou que começou a ser abusada quando tinha cinco anos de idade. “O pai já começou a acariciar e passar a mão nela e ficar mais grave. Até ocorrer a conjunção carnal com as três vítimas”, completou a escrivã.
As jovens só tiveram coragem de denunciar o pai após vários anos de abuso. De acordo com os depoimentos delas, a adolescente que tem 15 anos diz que começou a ser violentada quando tinha entre 8 e 9 anos. Já a mais velha, atualmente com 17 anos, alega começou a ter sido abusada quando tinha entre nove e 10 anos.
Conforme as investigações e depoimentos, as vítimas ainda sentiam medo e eram constantemente ameaçadas, além do suspeito dizer que mataria a mãe delas caso as filhas contassem sobre os abusos. O suspeito foi detido após pedido de prisão temporária decretado pela Justiça.
O pai está detido na delegacia municipal de Sorriso e nega ter abusado das três meninas. No entanto, as vítimas fizeram exames médicos que comprovaram a conjunção carnal. Agora a Polícia Civil tem um prazo de 10 dias para concluir o inquérito policial e encaminhá-lo para o Poder Judiciário.
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