Oficial de Justiça é preso acusado de abusar de crianças

Policiais da Delegacia Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Capital (Deddica) prenderam o oficial de Justiça, Vicente Siqueira Santos, 58, que estava com a prisão preventiva decretada por abuso sexual.

Ele é acusado de praticar estupro de vulneráveis, ameaças, tortura e de armazenar fotografias pornográficas contendo imagens de crianças em seu computador.

Vicente também é acusado de abusar sexualmente de duas crianças – um menino de 5 anos e uma menina de 11. Ele teria se aproveitando do fato de ser namorado da avó materna do menino e da menina.


A prisão ocorreu na quinta-feira (28) à tarde, na residência dele, no bairro Poção, em Cuiabá. Na casa, os policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão.

A delegada titular da Deddica, Alexandra Fachone, informou que a denúncia contra o oficial de Justiça foi feita pelos familiares das duas crianças, há cerca de 15 dias.

“As famílias desconfiavam que algo de ruim estivesse ocorrendo com elas, em função da mudança de comportamento delas”, disse a delegada.

As crianças foram levadas à delegacia e, após um trabalho da equipe multidisciplinar, acabaram contando que, há aproximadamente um ano, vinham sofrendo abusos sexuais e as outras formas de violência física, além de ameaças da parte de Vicente.

Diante da gravidade dos fatos e do medo que as vítimas e seus familiares estavam sentindo de Vicente, que ainda intimidava e procurava manter contato com as crianças, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do acusado e busca e apreensão de objetos relacionados aos crimes apurados.

As ordens foram expedidas pela 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, da Capital, e assim que a prisão foi decretada, os policiais saíram em busca do acusado.

As crianças, por sua vez, foram retiradas da residência da avó e ficaram na companhia de parentes, em outros locais, durante o período da investigação.

Segundo a delegada Fachone, o trabalho realizado pelos profissionais da equipe multidisciplinar com as crianças foi complexo, em virtude dos traumas sofridos e do medo que elas ainda sentem do agressor.

“Foram necessários dois atendimentos, de diversas horas, em dois dias distintos, para que as duas crianças se sentissem confiantes e, assim contassem tudo o que vivenciaram”, disse a delegada .

O acusado ao ser interrogado se reservou no direito constitucional de permanecer calado e somente se pronunciar em juízo.

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