PF prende três no Paraná por participação em rede de pedofilia

  • Agência Estado Solange Spigliatti
Subiu para 18 o número de presos na Operação DirtyNet, desencadeada pela Polícia federal nesta quinta-feira, contra uma quadrilha internacional que compartilhava material de pornografia infantil na internet. Segundo a PF, quatro foram presos no Rio Grande do Sul, três no Rio de Janeiro (duas em flagrante), dois em Curitiba, sendo uma delas em flagrante, uma em Foz do Iguaçu e uma no Espírito Santo - ainda não foi divulgada a lista da localização em que foram detidas os outros sete acusados. Em Maringá, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, mas os agentes não encontraram esse tipo de material no local e ninguém foi preso.

A operação está sendo realizada em 11 Estados e no Distrito Federal. Estão sendo cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
Segundo a PF, integrantes do grupo trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Além da troca de arquivos, foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo, informou a PF.
Rio
No Rio, duas pessoas foram presas em flagrante em cumprimento dos mandados, segundo a PF. Os mandados foram cumpridos em São Gonçalo, sendo um mandado de busca e apreensão, e em Nova Iguaçu, onde uma pessoa foi presa e um mandado de busca e apreensão foi cumprido.
Espírito Santo
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão no município da Serra, no Espírito Santo, que resultou na prisão do estudante R.S.H, de 19 anos. Segundo a PF, em seu computador foram encontrados vários arquivos de fotos e vídeos, envolvendo exploração sexual de criança. O estudante durante a busca acabou confessando que tinha acesso a rede privada, onde obteve os arquivos criminosos. De acordo com a PF, o jovem pagou fiança e responderá ao processo criminal em liberdade.

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