Aripuanã: Palestra esclarece sobre o combate à exploração do Trabalho Infantil

Fonte: Redação e fotos: Top News/ Edson Prates   


O Ministério Público do Trabalho promoveu na última quarta-feira (27), no Centro de Educação Continuada Dardanelos, uma palestra com o objetivo de esclarecer, discutir e apresentar propostas para a erradicação do Trabalho Infantil.


Na oportunidade, o Procurador do Trabalho, Jefferson Luiz Maciel Rodrigues, expôs sobre os problemas sociais que são gerados pelo trabalho precoce, citando como exemplo; os acidentes, doenças, alcoolismo, prostituição e as drogas.

“São vários os fatores em razão da inserção do adolescente de forma precoce no trabalho infantil. A Constituição consagra a proibição do trabalho do adolescente até os 14 anos, exceto na condição de aprendiz”.


Jefferson Luiz ainda destacou a importância de a sociedade ter uma visão crítica em relação ao trabalho infantil, sobretudo porque ele é um dos fatores mais alarmantes contra a perpetuação da pobreza, da miséria e da exclusão.

“É importante que a criança e o adolescente tenham a oportunidade de ingressar na escola, ter os momentos relativos à idade e assim através da educação romper com o ciclo da miséria e, sobretudo construir uma sociedade mais justa e solidária” lembrou.

O Procurador também chamou atenção da sociedade para que observe a lista das piores formas de trabalho infantil que declara algumas atividades em que não pode ser exercido o trabalho precoce tais como; atividade madeireira, aplicação de agrotóxico, comércio em geral que venda bebidas alcoólicas e comércio em ruas como; picolezeiro.


A Juiza titular da Vara do Trabalho do município de Colniza, Karina Rigato, também participou do evento e aproveitou para informar que a Justiça do Trabalho está presente em Aripuanã a cada dois meses.

“Nossa próxima visita ao município de Aripuanã será na última semana de agosto. Em todos esses itinerantes nós fazemos palestras a população em geral, todos os trabalhadores, empregadores e as pessoas que tenham interesse em conhecer um pouco mais da relação de trabalho, a fim de trazer esclarecimento sobre o assunto” garantiu Karina.

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