Luiz Acosta | Redação 24 Horas News
O pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSB, empresário Mauro Mendes, que mesmo liderando todas as pesquisas de intenção de votos fez o maior mistério para assumir a condição de pretendente à cadeira número um do Palácio Alencastro, pode se tornar inelegível por oito anos se o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) der provimento ao recurso impetrado pelo Ministério Público que o acusa de ter cometido crime eleitoral por meio de abuso de poder econômico por ter distribuído 2 mil camisetas na campanha de 2008, fazendo referências ao partido pelo qual disputou a prefeitura de Cuiabá, o PR.
O pedido inicial do MP foi rejeitado em primeira instância, porém, o recurso foi acatado e vai ser julgado hoje pelo pleno do Tribunal. Apesar do otimismo do advogado de defesa de Mauro Mendes, Paulo Taques, que garante que o procurador regional eleitoral, Thiago Lemos, já emitiu parecer contrário à cassação do empresário, a situação não é das mais confortáveis se levarmos em consideração que a Justiça Eleitoral de Rondonópolis cassou o mandato do prefeito José Carlos Junqueira de Araújo, o “Zé do Pátio” (PMDB) e da vice-prefeita, Marília Salles (PSDB), tornando-os inelegíveis e provocando uma eleição indireta que levou o ex-presidente da Câmara, Ananias Filho a ser eleito para um mandato tampão até o final do ano e ainda vai lhe proporcionar o direito de concorrer à reeleição no cargo.
A acusação contra Zé do Pátio e que desaguou na sua cassação foi o fato de ter mandado confeccionar duas mil e oitocentas camisetas - um número que o Ministério Público considerou exagerado para uniformizar as pessoas que trabalharam para Pátio no dia da eleição. O prefeito alegou, em sua defesa, que cerca de 2 mil e 300 pessoas foram arregimentadas por ele para trabalhar na fiscalização e as 500 camisetas excedentes eram para fazer substituições de fiscais. A Justiça não “engoliu” a versão do prefeito e o puniu com a cassação.
Um dos agravantes contra Mauro Mendes é que o TRE já havia mantido a rejeição das contas de campanha de Mauro Mendes em 2008, o que, de acordo com a nova regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , impossibilitaria o empresário de receber a quitação eleitoral, impedindo-o de registrar uma nova candidatura. O advogado Paulo Taques alega que também que já recorreu ao TSE e diz estar confiante na anulação da decisão. Mendes foi candidato a governador em 2010, porém, a prestação de contas ainda não foi apreciada.
A ssesão que pode tirar Mauro Mendes da disputa em Cuiabá acontece no final da tarde, no Tribunal Regional Eleitoral.
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