Executivo da Yoki foi decapitado ainda vivo


Executivo da Yoki foi decapitado ainda vivo

Pelo laudo do IML, morte de Matsunaga ocorreu pelo tiro e asfixia por sangue aspirado devido à degolaFABIO PAGOTTO
fabio.pagotto@diariosp.com.br
DivulgaçãoTúmulo da família Kitano, onde está enterrado Marcos, foi pichadoTúmulo da família Kitano, onde está enterrado Marcos, foi pichado
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) feito no corpo de Marcos Matsunaga, de 42 anos, indicou que o executivo da Yoki ainda estava vivo quando foi decapitado pela mulher, a bacharel em direito Elize Matsunaga, de 30 anos, assassina confessa do marido. As informações são do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Segundo o laudo necroscópico  do IML, a causa da morte de Matsunaga foi “choque traumático (traumatismo craniano provocado pelo tiro de pistola calibre .380) associado a asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação”.
O advogado Luiz Flávio D’Urso, representante da família de Marcos Matsunaga, acredita que o laudo desmente a versão apresentada durante a confissão de Elize, que diz ter esquartejado Marcos dez horas após atirar no marido. “Segundo o laudo, em razão de ter tido o pescoço cortado ainda vivo, Marcos se asfixiou com o sangue decorrente da degola”, afirmou o advogado.
O diretor do DHPP, delegado Jorge Carrasco, afirmou que Elize poderá ser ouvida novamente, caso a versão que ela deu para a morte do executivo conflite com os dados do laudo do IML. Ainda de acordo com o delegado, a investigação continua para responder, por exemplo,  se a bacharel em direito teria agido sozinha ou teve ajuda de alguém.
O laudo foi anexado ao pedido de prisão preventiva de Elize Matsunaga encaminhado nesta quinta-feira para o Fórum de Cotia. O objetivo é que a assassina fique na encarcerada até o julgamento. Ela está presa provisoriamente na cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo. A Justiça ainda vai decidir se o julgamento ocorrerá em Cotia, onde o corpo do executivo foi encontrado, ou em São Paulo, onde ocorreu o crime.
O advogado de Elize, Luciano Santoro, afirmou que só vai se pronunciar após analisar os laudos, aos quais ainda não teve acesso. Ele também aguardará a o pronunciamento da  Justiça a respeito da conclusão das investigações e sobre o pedido de prisão preventiva.
Conclusão / Apesar do inquérito policial já ter sido remetido à Justiça nesta quinta, o delegado Mauro Dias, responsável pela investigação do caso, revelou que diligências complementares serão feitas. O inquérito  conclui que Elize matou e esquartejou o marido em 19 de maio. O caso seguirá para o Ministério Público, responsável por apresentar a denúncia contra a acusada. Depois disso começa a correr o processo na Justiça.

0 Comments:

Postar um comentário

Para o Portal Todos Contra a Pedofilia MT não sair do ar, ativista conclama a classe política de MT
Falta de Parceiros:Falsos militantes contra abuso sexual e pedofilia sumiram, diz Ativista
contato: movimentocontrapedofiliamt@gmail.com