VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:Janete Riva pede ação conjunta das instituições no combate a violência



A coordenadora ratificou a necessidade de prevenir crimes contra crianças e adolescentes, a partir de reuniões de trabalho sistematizadas e agenda permanente
SANDRA COSTA - Assessoria da Presidência

“Temos uma rede de proteção que está furada, pois os números são angustiantes”. Esse foi o alerta da coordenadora da Sala da Mulher da Assembleia Legislativa, Janete Riva, durante lançamento de mobilização estadual de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, que aconteceu nesta sexta-feira (18.05), no auditório Cloves Vetoratto, no Palácio Paiaguás.

De acordo com a coordenadora, o grande número de casos registrados pelos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) é alarmante. Em 2011, 5.382 casos de violência infanto-juvenil. “Estamos na luta, mas parece que não flui, há momentos de desânimos e temos que nos questionar o que está errado”, afirmou Janete.

Na quinta-feira (17.05), a Assembleia Legislativa realizou uma audiência para discutir políticas públicas de combate à violência infanto-juvenil, onde Janete cobrou mais uma vez a criação da Vara Especializada para julgamentos de crimes contra crianças e adolescentes. “Precisamos, sim, da Vara Especializada, mas também temos que trabalhar a prevenção, com reuniões de trabalho sistematizadas e agenda permanente, para que cada envolvido faça sua parte. E que, juntos, possamos costurar essa rede de proteção, Por exemplo, a partir dos registros, ver quais são os municípios mais vulneráveis”.

A primeira-dama e titular da pasta de Trabalho e Assistência Social, Roseli Barbosa ratificou que as pessoas e instituições envolvidas trabalham por amor a causa e que estão nessa luta pela possibilidade de mudar a situação. Destacou o papel importante dos conselheiros tutelares, a quem primeiramente as vítimas procuram e lembrou a ação junto a Assembleia Legislativa que possibilitou a entrega de um veículo e um computador para cada conselho. “Com esta nova campanha, queremos chamar a atenção da sociedade, pois ficar calado também é crime. Precisamos denunciar e ajudar as estruturas familiares com a rede de proteção, a partir de ações nas áreas de saúde, educação, habitação e assistência social”.

O Inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Átila Kalango, falou da pesquisa feita durante cinco anos que revelou, no mínimo, 115 pontos vulneráveis nas rodovias federais de Mato Grosso, dos quais 82 estão localizados nas áreas urbanas e 33 em áreas rurais. “É perceptível ver o trabalho infantil ocorrendo altas horas da noite. Na área urbana de Cuiaba, por exemplo, temos a região do posto São Mateus, na saída para Rondonópolis, onde há comercialização de drogas e o submundo do crime sabe do potencial. Esse é o nosso calcanhar de Aquiles”.

Também estiveram presentes na solenidade, a primeira-dama de Cuiabá, Norma Galindo; o procurador-geral de Justiça Marcelo Ferra; Arcebispo de Cuiabá Dom Milton; secretários de Administração, César Zílio; de Segurança Pública Diógenes Curado; de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo; e demais representantes do Poder Judiciário, comunitários e dos conselhos tutelares.

Mais informações:
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