Da Redação
Vinte e dois integrantes de pelo menos 4 quadrilhas especializadas em assaltos a bancos em Mato Grosso continuam foragidos desde 5 de janeiro de 2012, ocasião em que a juíza Suzana Guimarães Ribeiro Araújo, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, decretou novas prisões contra os acusados que ganharam liberdade no dia 30 de dezembro de 2011 por decisão do desembargador plantonista, Pedro Sakamoto.
O magistrado entendeu que houve um “erro processual” e invalidou todo o trabalho de 3 meses de investigações desencadeado pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE) que culminou em 44 mandados de prisões dos quais 35 foram cumpridos no dia 14 de dezembro passado. Com a decisão, outras 8 pessoas que não haviam sido presas até aquele momento deixaram de ser procuradas.
As prisões ocorreram na Operação Sétimo Mandamento contra os acusados por crimes de assalto a bancos, explosões de caixas eletrônicos e, principalmente contra clientes na modalidade saidinha de banco. Ao representar novamente pelas prisões dos acusados, o Gaeco não solicitou a prisão de apenas um, Oeder Pontes Nunes, cujo habeas corpus emitido pelo desembargador João Ferreira Filho possuía outros elementos além do suposto erro processual.
Então foram expedidos 43 mandados pela juíza Suzana Guimarães. Desse total, 15 acusados já estavam presos, pois já respondiam por outros crimes e não puderam ser soltos com a decisão de Sakamoto. Restante do bando passou a ser procurado, mas conseguiu foragir não sendo localizado nos antigos endereços. Entre eles, estão 7 foragidos desde o dia 14 de dezembro, ou seja, nunca foram presos desde o início das investigações.
Dos 44 acusados, são apenas 2 mulheres, Maria José da Silva, denunciada por formação de quadrilha e roubo e Tamires Fernanda de Arruda, que segundo o MPE, tinha a função de olheira, pois ajudava a escolher as vítimas que faziam saques nos bancos. Ela também foi denunciada por formação de quadrilha e roubo e está entre os foragidos desde 14 de dezembro.
Conforme levantamento do Ministério Público, até a última quinta-feira (22) apenas 6 foragidos haviam sido recapturados, restando ainda 22 a serem presos. O responsável pelo caso no MPE é o promotor de Justiça, Arnaldo Justino da Silva.
Quando a Justiça expediu novos mandados em janeiro o comandante geral da Polícia Militar, Osmar Lino Farias, afirmou que o Serviço de Inteligência da corporação já possuía tais locais mapeados e manteria policiais à paisana e fardados nos locais. Disse que os criminosos seriam caçados dia e noite, mas na prática, tal afirmação não surtiu efeito, uma vez que passados quase 3 meses desde os novos mandados de prisão, a maioria dos acusados ainda não foi presa.
Entre os últimos foragidos recapturados estão Uelington Amorim de Arrruda, o Índio preso em uma chácara no município de Santo Antônio do Leverger (34 Km ao sul de Cuiabá) no dia 9 de janeiro, e no início de março, Willian Winter Fernandes Souza, o Rabicó e Daniel Ramos da Silva, conhecido na quadrilha como Chapolin, foragido desde 14 de dezembro do ano passado.
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