MAURÍCIO GONÇALVES - REPÓRTER
Se a área nobre de Maceió reclama da falta de policiamento ostensivo, moradores da periferia sofrem com os excessos da polícia. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recebe uma média de três queixas contra policiais militares todos os dias. Ontem, a vendedora de acarajé Alessandra Souza dos Santos, 21, fez uma das denúncias mais graves já registradas este ano em Alagoas.
Alessandra acusa policiais da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam) de invadir sua residência, roubar objetos do casal, torturar e forjar provas para prender ilegalmente o marido dela, o também vendedor de acarajé Josimar Vitalino do Nascimento, 20. A operação da Rocam aconteceu no feriado da última quinta, no conjunto Virgem dos Pobres 2.
Ainda nervosa e chorando bastante, Alessandra declarou ao presidente da comissão de Direitos Humanos, Gilberto Irineu, que pedia para os policiais pararem de espancar o marido no meio da rua, mas também foi espancada com tapas dos homens fardados.
Queixas contra militares são frequentes
O advogado Gilberto Irineu explica que adota quatro encaminhamentos para casos graves como este de Josimar e Alessandra. A denúncia seguiu ontem mesmo para ciência do Conselho Estadual de Segurança Pública, para o comando-geral da PM, que repassa para a Corregedoria abrir sindicância disciplinar, para a Promotoria do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público e para a Delegacia Geral da Polícia Civil, que deve abrir inquérito criminal. Apesar do grande número de denúncias que chega, o representante dos Direitos Humanos destaca que, agora, a corregedoria da PM está agindo. “Já teve até um coronel que foi preso por 60 dias, após uma denúncia que partiu daqui”, destaca.
Alessandra acusa policiais da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam) de invadir sua residência, roubar objetos do casal, torturar e forjar provas para prender ilegalmente o marido dela, o também vendedor de acarajé Josimar Vitalino do Nascimento, 20. A operação da Rocam aconteceu no feriado da última quinta, no conjunto Virgem dos Pobres 2.
Ainda nervosa e chorando bastante, Alessandra declarou ao presidente da comissão de Direitos Humanos, Gilberto Irineu, que pedia para os policiais pararem de espancar o marido no meio da rua, mas também foi espancada com tapas dos homens fardados.
Queixas contra militares são frequentes
O advogado Gilberto Irineu explica que adota quatro encaminhamentos para casos graves como este de Josimar e Alessandra. A denúncia seguiu ontem mesmo para ciência do Conselho Estadual de Segurança Pública, para o comando-geral da PM, que repassa para a Corregedoria abrir sindicância disciplinar, para a Promotoria do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público e para a Delegacia Geral da Polícia Civil, que deve abrir inquérito criminal. Apesar do grande número de denúncias que chega, o representante dos Direitos Humanos destaca que, agora, a corregedoria da PM está agindo. “Já teve até um coronel que foi preso por 60 dias, após uma denúncia que partiu daqui”, destaca.
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