Em dois anos consecutivos o programa "De Cara Limpa Contra as Drogas" da Polícia Judiciária Civil, executado em escolas da Região do Pedra 90, chegou a marca de 12 mil crianças e adolescentes atendidas com as atividades preventivas de uso de drogas. Na manhã desta sexta-feira (02.12), o programa encerrou as ações efetivadas em 15 escolas e 3,5 mil alunos beneficiados com oficinas de coral, violão, teatro e palestras sobre variados temas.
O fechamento das atividades denominado dia “D”, reuniu no auditório da Academia da Polícia Judiciária Civil (Acadepol), no bairro São João Del Rei, mais de 200 crianças e adolescentes, representando as escolas conveniadas com as ações preventivas e pró-ativas da Polícia Judiciária Civil. Os alunos prestigiaram músicas cantadas pelo coral de De Cara Limpa, com cerca de 80 integrantes, apresentações do grupo de violão, dos palhaços da companhia J.E. Diversões, patrocinado pelo ProUnim da Unimed Cuiabá. Além de rodas de capoeira e tiram fotos e brincaram com o mascote do programa “Bom Dog”.
Na abertura do evento, o delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, destacou que a Instituição vai buscar meios para incrementar o programa devido seu alcance social. “Esse é um programa muito importante para Polícia Judiciária Civil, que tem na sua atribuição a investigação, mas havia à necessidade de dar uma contribuição social à sociedade também”, disse. “Em 2012 queremos disseminar todo esse trabalho ao interior do Estado”, afirmou Vilela.
No ano de 2011, o programa foi coordenado pela delegada Juliana Chiquito Palhares, atualmente adjunta da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF). A delegada avaliou positivo todo o trabalho desenvolvido junto as unidades escolares da região do Pedra 90. “O programa De Cara Limpa Contra as Drogas no ano de 2011 continuou trabalhando a unidade escolar, as crianças, os adolescentes da comunidade escolar e por via de consequência a família, onde aquela criança está inserida”, pontuou a delegada.
A delegada Alana Cardoso, titular da Delegacia de Entorpecentes (DRE) da Capital. Durante o evento, estará à frente das atividades do programa no ano de 2012. Durante o evento de encerramento das atividades 2011, a delegada recebeu a portaria que lhe confere a coordenação do De Cara Limpa Contra as Drogas.
“Vamos aliar a repressão com a prevenção. O projeto De Cara Limpa vai atuar junto com a Delegacia de Entorpecentes nos pontos críticos de tráfico de drogas, definidos pelos Conselhos Comunitários de Segurança em reuniões prévias de planejamento de ações”, definiu.
Assim como todas as atrações, os alunos das oficinas de coral e violão deram um show em suas apresentações. O grupo de violão cantou e tocou músicas ensinadas pelo professor, Renato Castro, aluno da Academia da Polícia Judiciária Civil (Acadepol). Nos últimos meses, todos os sábados, cerca de 15 alunos, divididos em duas turmas, dedicaram horas de sua folga escolar para aprenderem a tocar violão. O resultado foi apresentado, nesta manhã, quando o grupo subiu ao palco, cantou e tocou, emocionando a todos.
A aluna do 9º ano da Escola Padre Firmo, Loraine Luana Inácio, é a vocalista do grupo de violão. Ela disse que seu relacionamento com os colegas melhorou muito depois que passou a participar das atividades do programa. “A gente aprende a interagir mais com a turma e ficar mais unido”, disse.
O diretor da Escola São Sebastião, professor Vitório Sales, destacou a importância das atividades preventivas dentro das escolas. “Vem a implementar o que escola tem de proposta político-pedagógica de afastar as crianças do mundo das drogas e tendo um parceiro como este programa, a gente só tem a ganhar”, salientou.
Estiveram presentes durante o evento o secretário-adjunto de Assuntos Comunitários da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), Benjamim Flankilin, a presidente do ProUnin/Unimed, Maria Alice, os diretores da Polícia Civil, Gilmar Carneiro Dias (Corregedoria), Aldo Costa da Silva (Interior), Luciano Inácio (Metropolitano), Lusia Fátima Machado (Atividades Especiais), Beatriz Fátima Figueiredo Rabel (Adjunta da Acadepol), entre policiais, professores e parceiros.
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