Mauro diz que veto ao próprio salário economizaria R$ 2,6 mi a prefeitura

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Em entrevista para o programa Chamada Geral, da rádio Mega FM, nesta sexta-feira (8), o prefeito Mauro Mendes afirmou que, mesmo com a situação financeira do município preocupante, ele está otimista e acredita que Cuiabá poderá ter grandes transformações nos próximos anos.
 
“Temos que ir ao encontro de soluções, buscar novas alternativas. E é o que faremos nos próximos meses”, declarou Mauro, referindo-se à dificuldade que precisará enfrentar, já que o montante a ser pago em dívidas este ano é praticamente o mesmo que o orçamento previsto para investimentos .

 
Na quinta-feira (7), o prefeito falou sobre a situação financeira de Cuiabá. Apenas em 2013, o município terá que desembolsar mais de R$ 77 milhões em pagamentos de dívidas que correm desde o ano de 1976. No entanto, o valor pode aumentar, pois há serviços, como a coleta de lixo, que possuem pagamentos pendentes de novembro e dezembro e que precisam ser pagos para que não sejam suspensos.
 
“E temos R$ 80 milhões para investir este ano. Mas este valor será investido com qualidade. Vamos cobrar obras bem feitas e com valores justos”, disse o prefeito.
 
Para garantir que mesmo com as dívidas, o município não fique sem investimentos, Mauro assegurou que o planejamento será eficiente e eficaz. “Vamos economizar, gastar apenas onde for preciso e buscar recursos. Já estive em Brasília, onde conseguimos recursos junto ao Ministério do Turismo, e em São Paulo, com a Petrobras, para que possamos realizar mais obras de asfaltamento. Faremos um choque de gestão em Cuiabá”.
 
Mauro exemplificou que o veto ao aumento salarial do prefeito foi uma das formas encontradas para a economia. “Não foi à toa que vetei o aumento do meu salário. Vai gerar um impacto de mais de R$ 2,6 milhões na folha de pagamento e, neste momento, o que mais precisamos é economizar. Mas fui voto vencido”.
 
Perguntado pelo apresentador Lino Rossi se seria possível uma renegociação da dívida junto ao governo federal, o prefeito contou que a presidente Dilma já sinalizou positivamente em relação à questão, mas que mesmo assim se trata de um processo longo. “Já estamos nos preparando para isso”, adiantou.

Fonte: O Documento