“Se Blairo não disputar, Pagot será candidato”, diz Gama


Presidente do PTB afirma que, para Executiva Nacional, ex-diretor do DNIT é escolha acertada

Mary Juruna/MidiaNews
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Para presidente do PTB, Pagot representa fortalecimento de MT no cenário nacional
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
O presidente nacional do PTB, Benito Gama, garantiu que, se o senador Blairo Maggi (PR) não disputar o Governo do Estado em 2014, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, será o candidato da legenda. "Ele (Pagot) reúne todas as condições para concorrer ao cargo", disse.

A análise foi feita na segnda-feira (29), após entrevista coletiva de imprensa em que Pagot traçou a meta petebista de fortalecimento do PTB no Estado, com foco nas eleições do próximo ano.

“Se Blairo não for [candidato], já temos nosso candidato, que é o Pagot. Ele possui qualidade política e administrativa inquestionável e é uma roupagem nova no PTB”, disse Gama.

A possibilidade de a sigla apoiar o senador republicano se deve ao grupo político em nível nacional. Base da presidente Dilma Rousseff (PT), PTB e PR são aliados, o que não se reflete em Mato Grosso.

Por aqui, nas eleições municipais de 2012, o PTB do ex-prefeito Chico Galindo apoiou o PSB do prefeito eleito Mauro Mendes - por sua vez, oposição ao grupo formado por PT, PMDB, PR e PSD.

Apesar de a expectativa de Gama ser no sentido do arco de aliança estadual estar em consonância ao nacional, o presidente descartou uma obrigatoriedade.

Para ele, a chegada de Pagot ao PTB abre vantagem, caso a sigla queira caminhar em outra direção.

“Vamos caminhar no sentido de apoiar a presidente Dilma e seu vice Michel Temer (PMDB), e esperamos que Mato Grosso siga esse caminho. Ele não é obrigatório e legalmente não implica em punição. Sem dúvida nenhuma, a filiação de Pagot coloca o Estado em um posicionamento excelente e importante”, afirmou o presidente nacional do PTB.

Metas 

Além da possibilidade apresentada pelo presidente nacional de ter Luiz Antônio Pagot como candidato ao Governo do Estado, o líder mira na eleição de 40 deputados federais.

Em sua matemática, Gama espera que cada Estado eleja, pelo menos, um parlamentar e que estados maiores como São Paulo tenham três eleitos.

Para Mato Grosso, o presidente aposta entre dois ou três deputados federais eleitos. Nomes não foram divulgados.

No Senado, Gama explicou que, dos seis senadores petebista, apenas um continuará. A meta também é manter o número para 2014. O presidente negou que o objetivo do PTB seja ousado.

“É uma meta forte, mas totalmente atingível. Antes do Mensalão e do escândalo envolvendo o deputado federal Roberto Jefferson, tivemos 20 parlamentares. Mas, agora, com o licenciamento de Jefferson, temos fôlego para alcançarmos nosso objetivo”, completou.
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