Pré-candidato, Galindo diz que Mauro precisa esquecer passado


Valérya Próspero

Foto: Jonathan Dourado
Foto: Jonathan Dourado -- Ex-prefeito Chico Galindo, do PTB,  já prepara candidatura à Assembleia em 2014
Ex-prefeito Chico Galindo, do PTB, já prepara candidatura à Assembleia em 2014
  O ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB) almeja disputar, em 2014, uma vaga na Assembleia. O petebista, entretanto, pontua que a candidatura depende da construção partidária até 3 de outubro, quando as articulações serão consolidadas. O ex-prefeito ressalta que o objetivo do PTB é eleger três deputados estaduais e dois federais, sendo um dos cotados o ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot.
  Entre as apostas para a Assembleia estão os vereadores Júlio Pinheiro, que foi o mais votado da sigla na última eleição. Leonardo de Oliveira, que é sobrinho do ex-governador Dante de Oliveira (já falecido), Clovito Hugueney e Dilemário Alencar também podem lançar candidaturas. “Tenho certeza de que vamos sair fortalecidos”, aposta.
  O ex-prefeito lembrou que os vereadores estão apoiando a gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB) para que faça uma boa gestão. Galindo avalia, contudo, que o socialista deveria esquecer um pouco o passado. “Se fosse uma coisa que o Galindo deixou, tudo bem, mas a dívida é desde 1973. Eu diminuí o valor. Ele também tem que trabalhar nisso, são coisas que não somam, não há necessidade de vender dificuldades”, ressalta o petebista.
  Galindo também comentou sobre os convênios, cujos valores, que somam R$ 81 milhões, podem ser devolvidos à União. Dos 20 convênios com problemas graves, somente um foi assinado na gestão do petebista. Ele conta que também lutou para reconquistar os convênios, mas precisou devolver alguns. “O sistema de convênios está equivocado e arcaico para estados e municípios. O PAC, desde 2007, só foi realizado 30%. Não é só Cuiabá, o sistema está errado e ele deve ser corrigido”, defende.
  Diante da situação, Galindo declara que o problema faz o gestor parecer irresponsável. O ex-prefeito explica que cada convênio tem uma história, como a Operação Pacenas, desencadeada por supostos favorecimento para empresas nas licitações, e levou a paralisação de todo o processo. “Tentamos recuperar, mas tive que devolver o dinheiro”, lembra Galindo.
  Outro ponto apontado por Galindo trata da relação “conflituosa" entre Mauro e a Câmara. O petebista conta que passou pela mesma situação, só não tornou isso público. “No início é normal. Tive várias discussões, eu só não expunha, ficava calado e discutindo. O presidente do Legislativo João Emanuel (PSD) está fazendo um bom trabalho, mas o importante é que os poderes caminhem juntos", aconselha.
  Galindo ainda garantiu que torce para que Mauro seja o melhor prefeito de Cuiabá. Além disso, promete uma avaliação mais completa no final do ano por considerar tempo suficiente para desenvolver um bom trabalho.
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