Toninho de Souza convida para Audiência Pública




Otmar de Oliveira
Nesta segunda-feira, dia 06 de maio, às 9 horas, o Legislativo de Cuiabá sediará uma Audiência Pública para debater os problemas relacionados aos serviços da CAB Ambiental no município. O vereador Toninho de Souza, PSD, afirmou hoje que estarão presentes dirigentes da CAB, Agência Reguladora, Ministério Público e outras instituições civis e públicas. O parlamentar destacou que é muito importante a participação maciça da sociedade nesta audiência, oportunidade em que muitas dúvidas poderão ser esclarecidas, firmando-se compromissos oficiais junto às autoridades constituídas.

"Após ouvir as reclamações da população cuiabana, de há muito insatisfeita com os serviços ofertados pela CAB, queremos agora ouvir a empresa. Saber por quais motivos ocorrem falhas sistemáticas no sistema de abastecimento de água em Cuiabá, além de outras cobranças de setores distintos da comunidade local".

Toninho de Souza ainda abordou a questão dos dependentes químicos e de outras drogas que perambulam pelas ruas de Cuiabá e o grau de violência gerado pelo abandono dessas pessoas pelo sistema social do município (Secretaria Municipal de Assistência Social/Saúde).

"Existem vários albergues vazios na cidade. Em contrapartida, as ruas estão apinhadas de mendigos e drogados. Falta, sim, uma ação social efetiva por parte do Poder Executivo para que isso seja solucionado. Vamos dar função aos abrigos. No caso dos drogados, que sejam internados compulsoriamente. Hoje, viaturas da Polícia passam pelas ruas e nada fazem diante do uso explícito de crack. Não pode existir essa conivência social tão prejudicial à segurança e incentivadora de mais violência na cidade".

Segundo o vereador, esse caso tem tomado proporções cada vez mais alarmantes, sem que qualquer providência aconteça. "Na Rua 24 de Outubro, por exemplo, centro de Cuiabá, todos os dias ocorrem assaltos, cerca de três a quatro. A população está apavorada, não aguenta mais. E quem são os criminosos? Justamente esses desocupados e viciados que perambulam nas imediações. Se não forem ultimadas ações para combater a violência instalada, a cidade inteira será contaminada de cracolândias e grupos similares, geradores de tudo quanto é tipo de horror social".
João Carlos Queiroz Secom/Câmara