Ex-prefeito não vê motivos para Mendes optar por não construir no Pascoal Ramos Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e sim na avenida das Torres
TÉO MENESES
O ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), afirma que o sucessor e aliado, Mauro Mendes (PSB), deveria parar de reclamar tanto da herança que assumiu no comando do Palácio Alencastro e trabalhar mais. Também voltou a defender a concessão da gestão do saneamento da Capital e aumento da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Medidas que, segundo ele, somente a partir de 2014 a população deverá entender melhor.Galindo falou de Mauro ao ser questionado sobre as críticas que tem sofrido do atual prefeito. “Ele disse que herdou R$ 525 milhões em dívidas públicas, mas isso é normal. Eu tinha R$ 587 milhões em dezembro de 2011”, argumenta.
Hugo Dias/HiperNotícias
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Prefeito Chico Galindo entende ser normal dívidas herdadas pelo prefeito Mauro Mendes
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“Ao invés de perder tempo falando do que passou, o que ele deveria esquecer, deveria sim trabalhar e mostrar resultado, que é o que torço para ocorrer”, defende.Mesmo ao alfineta Mauro, Galindo preferiu não polemizar o embate e ressaltou que torce pela administração do socialista, que, segundo ele, a partir de junho deverá ser melhor avaliada pela população. MEDIDAS DURAS“Temos problemas históricos e isso não é herança minha. Agora ninguém pode esquecer que adotei medidas impopulares, mas que a população vai entender a partir do ano que vem, quando a água chegar a todas as residências”, justifica. “Além do mais, por que ficar só falando de mim? Deveriam lembrar que tive R$ 22 milhões de IPTU no meu primeiro ano e em 2013 serão R$ 94 milhões”.Galindo alega que a concessão do saneamento e o aumento do IPTU darão tranqüilidade a Mauro Mendes inclusive para pagar a folha de aproximadamente 15 mil servidores públicos. UPAGalindo também afirmou na tarde dessa segunda-feira (29), durante entrevista coletiva em que Luiz Antônio Pagot confirmou filiação do PTB, que não vê motivos para o prefeito Mauro Mendes optar por não construir no Pascoal Ramos uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e sim na avenida das Torres. “Gastamos aproximadamente R$ 500 mil para fazer a terraplanagem no Pascoal Ramos e, portanto, não há mais motivo para não construir lá a UPA, como vem sendo dito. Além do mais, virão recursos para construir outras em demais regiões”, sugre o ex-prefeito de Cuiabá.