A onda de demissões assola o dia a dia dos trabalhadores que se sacrificam pela manutenção do emprego sem garantias de carreira profissional. Esta realidade não se justifica se compararmos, por exemplo, aos lucros bilionários que as instituições bancárias comemoram todos os anos no Brasil e no mundo.
Como pode bancos bilionários com rendimentos recordes não valorizarem seus principais responsáveis por tais resultados? Esta é a pergunta que fazemos diante do atual cenários de demissões, assédio moral, metas abusivas e discriminação nas agências de todo Brasil. O dia primeiro de maio vem justamente levantar estas questões.
Em Cuiabá, por exemplo, tivemos bancário doente demitido, bancários com jornada estendida, bancários vítima de assédio moral. Sem falar nos episódios de desvalorização nos bancos públicos, o Banco do Brasil é um exemplo, está intransigente quanto ao plano de funções.
Mesmo com lucros estratosféricos, os bancos continuam desvalorizando aos bancários e toda população com medidas arbitrária, tudo em nome da mais valia. Chega desta situação! Nos mobilizamos durante todo este mês para reforçar o basta às ações abusivas e desrespeitosas e vamos manter nossa luta pelos direitos trabalhistas.
Estamos firmes na luta por reconhecimento e dignidade no ambiente de trabalho. Vamos juntos, firmes nesta trajetória em busca de ampliação de conquistas e direitos para que o dia do trabalhador/a seja uma data para se comemorar mais vitórias. Chega de desvalorização, queremos respeito.
O dia 1º de maio vem justamente para destacar esta realidade onde a luta por respeito, dignidade, reconhecimento profissional, fim das metas abusivas e assédio moral, melhores condições de trabalho são umas das diversas bandeiras que os trabalhadores unidos não abrirão mão. Os trabalhadores querem respeito e oportunidades.
Viva a classe trabalhadora que luta por respeito, dignidade, cultura e valorização!
*Arilson da Silva