Às 14h desta quinta-feira (20), o governador Silval Barbosa (PMDB) irá receber do Fórum de Direitos Humanos e da Terra de Mato Grosso, representando outras 40 instituições, um nota de repúdio em que será pedido a exoneração de Janete Riva, secretária estadual de Cultura e esposa do deputado estadual José Riva (PSD).
Conforme o RD News, a iniciativa se dá devido ao fato de Janete ter o nome incluído desde julho do ano passado, na “lista suja do trabalho escravo”, onde constam empregadores flagrados cometendo violação dos diretos humanos, por meio de situação análoga à escravidão.
Há cerca de três anos, 7 pessoas foram libertadas na fazenda Paineiras, localizada em Juara e de propriedade de Janete. Dos 7 mil hectares que compõe a propriedade, 1,8 mil são destinados à criação de cerca de 3,5 mil cabeças de gado.
Em trecho da nota consta que “Não podemos admitir e aceitar que o Estado de Mato Grosso reconhecido nacionalmente e internacionalmente na luta contra o trabalho escravo tenha como secretária alguém que já foi flagrada praticando o crime da prática de trabalho escravo, isso é no mínimo um contra senso, senão uma afronta aos que lutam para erradicar essa chaga”.
Na ocasião em que as irregularidades teriam ocorrido, a propriedade possuía 51 empregados, sendo que 42 deles sem registros e anotações na Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS). Sete deles trabalhavam em um roçado do pasto e eram mantidos em regime de trabalho escravo, sendo que três estavam alojados em um barraco de lona e quatro em um precário abrigo de madeira. Na época, o caso foi divulgado pela ONG Repórter Brasil.
Outras irregularidades também foram apontadas, como o fato de a água consumida pelos trabalhadores rurais vir de um rio próximo e não passar por filtragem; alojamentos sem instalações sanitárias; a empregadora não fornecia camas ou colchões e não haver cozinha disponível, o que obrigava as refeições serem preparadas de forma improvisada, entre outros.
Ainda em 2010, Janete chegou a ser presa na Operação Jurupari, da Polícia Federal, por crime ambiental. No mês passado foi divulgada a lista dos 133 réus que deverão ser criminalmente julgados, sendo Janete um deles.
Conforme o RD News, a iniciativa se dá devido ao fato de Janete ter o nome incluído desde julho do ano passado, na “lista suja do trabalho escravo”, onde constam empregadores flagrados cometendo violação dos diretos humanos, por meio de situação análoga à escravidão.
Nortão Noticias
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