Gabriela Galvão e Valérya Próspero
O estudo da Procuradoria-geral de Cuiabá, sobre a possibilidade de aumentar a tarifa de água em 15%, cogitada pela CAB Ambiental, concessionária dos serviços de saneamento da Capital, apontou que o argumento para o acréscimo não se sustenta e que, se o mesmo for levado em consideração, a tarifa pode ser até mesmo reduzida. Encomendado pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), o levantamento foi apresentado nesta quinta (27).
Conforme o socialista, a CAB alegou que houve reajuste de cerca de R$ 20 no valor do megawatt-hora da energia pago à Rede Cemat. O estudo, por sua vez, demonstrou que o preço vem caindo desde que a empresa venceu o processo licitatório, realizado em 2011. Acontece que, em maio daquele ano, o valor era de R$ 200 e em janeiro de 2013 passou a ser de R$ 151, em virtude de medida editada pelo Governo Federal.
Além disso, o “up” promovido há quase dois anos já foi embutido na tarifa de água, o que inviabiliza ainda mais o argumento da empresa. De acordo com o levantamento da procuradoria, em maio de 2011, quando subiu o preço do megawatt-hora da energia, o ex-prefeito Chico Galindo (PTB) também autorizou o aumento da tarifa de água por parte da Sanecap. “Ou seja, se houver novo reajuste, será uma cobrança dupla", garantiu o prefeito.
Mauro pontuou também que o último aumento da energia foi em abriu de 2011, oito meses antes da licitação. “Dessa forma, se considerarmos o fator energia elétrica, não há razão para a CAB pedir qualquer percentual de acréscimo na tarifa. Pelo contrário, a medida do Governo Federal pode até ensejar numa queda de pelo menos 1%”.
De acordo com o Mauro, no entanto, a prefeitura tem problemas graves a serem tratados tanto com a CAB Ambiental, quanto com a Amaes. “Mas este assunto ainda não foi pautado adequadamente e eu preciso tratar com cuidado e cautela”.
Na sessão de ontem, Toninho ainda protocolou junto ao Executivo pedido para abertura de processo disciplinar contra a presidente e o diretor de Regulação, Jacírio Maia. Acontece que, o social-democrata teria constatado irregularidades nas nomeações de ambos, mesmo que após quase um ano de gestão da autarquia. Dentre as mais graves, estaria o fato de Karla ter sido secretária da Comissão de Licitação em todo o processo que culminou na escolha da CAB l como responsável pelos serviços de saneamento da Capital.
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