Emanoel Pinheiro desafia José Riva (PSD), que não suporta a pressão e entrega o ouro.


Fonte: Da redação - foto RD News.
O bate-boca entre os deputados Geraldo Riva (PSD) e Emanoel Pinheiro (PR), na tribuna da Assembleia legislativa de Mato Grosso, serviu para tornar a público, o que todos já sabiam: os métodos utilizados por Riva para continuar estendendo os seus poderes pelo Estado. O presidente do Poder Legislativo, durante o bate-boca, foi chamado por Pinheiro de “Dono da Assembleia”.  Riva não suportou a pressão e “entregou o ouro”.

O clima esquentou entre os parlamentares, que na tribuna, trocaram graves acusações, tudo por causa da Lei Complementar 427/2011 que concede ao vice-governador Chico Daltro (PSD) ascendência sobre a Ager, Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento), e Defesa Civil. O vice-governador também acumula a presidência do Conselho Superior do Sistema Estadual de Informação e Tecnologia e do Conselho Deliberativo do Centro de Processamento de Dados (Cepromat).
Pinheiro criticou os "superpoderes" de Riva e, o social-democrata o chamou de "inimigo declarado" e "criança birrenta". O embate aconteceu na sessão desta quinta (21). Pinheiro disse que não admitia tanto poder nas mãos de uma só pessoa e, Riva visivelmente irritado e descontrolado, disse que o deputado não gosta de ser contrariado. Ele desferiu críticas à conduta parlamentar de Pinheiro e revelou ser seu “inimigo declarado”.
Apertado, Riva resolveu “entregar o ouro” dando uma demonstração dos métodos que utiliza para ampliar, cada vez mais, os seus poderes pela máquina pública do Estado. Na tentativa de defender o seu “companheiro” Chico Daltro, O presidente da Assembleia acusou o Deputado Emanoel Pinheiro de prática ilegal, ao receber salário por ser deputado e também ser contemplado com benefícios do FAP – Fundo de Assistência Parlamentar. Além de Emanoel Pinheiro, Pedro Satélite (PSD), Hermínio Barreto (PR), Romoaldo Júnior (PMDB) e Gilmar Fabris (PSD), recebem os benefícios do FAP. Todos estão na ativa.
Riva considerou a duplicidade de recebimento ilegal. Ele usou o fato para acusar Emanoel Pinheiro, na tentativa de intimá-lo. A estratégia, no mínimo é imoral, levando-se em consideração, que Riva é conhecedor do fato, há bastante tempo, e só agora ao ser contrariado usa o fato para intimidar e se defender. A duplicidade de recebimentos, segundo Riva, é ilegal é imoral.
Riva integra a mesa do Poder Legislativo, há praticamente duas décadas, conhece a ocorrência do fato e só agora ao ser desafiado resolve tornar público. Se existe crime, Riva como diretor da mesa diretora é cúmplice. Ele, há praticamente duas décadas autoriza os pagamentos da Assembleia, os ilegais também, isso ele deixou claro durante o bate-boca. A confissão de Riva pode gerar mais um processo contra ele, que vive enrolado com a justiça. Ele já responde há mais de uma centena de processos. Com a palavra o Ministério Público.
O bate-boca expôs de forma explícita os métodos utilizados por Riva para manter e ampliar o Poder que lhe é atribuído. Riva deu a entender que compactua com práticas ilegais, nada fazendo enquanto a pessoa é seu aliado. Quando alguém resolve desafiá-lo ele usa as práticas ilegais para intimidar. O episódio serviu para mostrar como Riva age para acumular tanto poder. Pelo jeito, Riva tem “dossiê” de muita gente importante. É só contrariá-lo que ele não mede as consequências e entrega. Esse bate-boca se não acabar em pizza vai dar muito o que falar.  

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