O governador Silval Barbosa descartou a possibilidade de demitir Janete Riva da Secretaria de Estado de Cultura e cujo nome aparece na lista negra do trabalho escravo. A saída da secretária foi solicitada pelo Forum de Direitos Humanos e da Terra de Mato Grosso, endossado por 41 entidades. “Não há nada pertinente a esse assunto tramitando e julgado que comprove práticas de trabalho escravo” – disse o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, articulador político do Governo.
O nome de Janete foi incluído em julho de 2012 no cadastro de empregadores que foram flagrados cometendo essa violação dos direitos humanos, atualizada semestralmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mais conhecido como “lista suja do trabalho escravo”. Em 2010, sete pessoas foram libertadas da escravidão da Fazenda Paineiras, localizada na região Norte do Estado.
Nadaf disse, em nota, que existe um processo de apuração feito pela Justiça e que não justifica a pressão pela sua demissão. Ele lembrou que a secretária Janete Riva, que é esposa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), colocou sua propriedade em questão à disposição para que seja visitada e conhecida a realidade do local.
A Fazenda Paineiras também foi inspecionada, em 21 de maio do mesmo ano, pela Operação Jurupari, realizada pela Polícia Federal (PF) para reprimir a extração, transporte ou comércio ilegal de produtos oriundos da Amazônia. Janete Riva chegou a ser detida sob a acusação de crime ambiental, mas foi solta para responder ao processo em liberdade.
As entidades defenderam a demissão da secretária por considerar que o Estado está "moralmente impossibilitado de manter tal nomeação pelas suas posições, reconhecidas nacionalmente, no combate ao trabalho escravo". E acrescenta: "Esta nomeação vem a questionar as verdadeiras intenções do Governo do Estado em relação ao combate ao trabalho escravo e, simultaneamente, a desvalorizar as ações e vitórias até aqui conseguidas com muito esforço de todas as entidades que lutam pela erradicação do trabalho escravo".
O nome de Janete foi incluído em julho de 2012 no cadastro de empregadores que foram flagrados cometendo essa violação dos direitos humanos, atualizada semestralmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mais conhecido como “lista suja do trabalho escravo”. Em 2010, sete pessoas foram libertadas da escravidão da Fazenda Paineiras, localizada na região Norte do Estado.
Nadaf disse, em nota, que existe um processo de apuração feito pela Justiça e que não justifica a pressão pela sua demissão. Ele lembrou que a secretária Janete Riva, que é esposa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), colocou sua propriedade em questão à disposição para que seja visitada e conhecida a realidade do local.
A Fazenda Paineiras também foi inspecionada, em 21 de maio do mesmo ano, pela Operação Jurupari, realizada pela Polícia Federal (PF) para reprimir a extração, transporte ou comércio ilegal de produtos oriundos da Amazônia. Janete Riva chegou a ser detida sob a acusação de crime ambiental, mas foi solta para responder ao processo em liberdade.
As entidades defenderam a demissão da secretária por considerar que o Estado está "moralmente impossibilitado de manter tal nomeação pelas suas posições, reconhecidas nacionalmente, no combate ao trabalho escravo". E acrescenta: "Esta nomeação vem a questionar as verdadeiras intenções do Governo do Estado em relação ao combate ao trabalho escravo e, simultaneamente, a desvalorizar as ações e vitórias até aqui conseguidas com muito esforço de todas as entidades que lutam pela erradicação do trabalho escravo".
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