DENÚNCIA: Caixa Pirâmide está de volta a Maragogipe com novo nome - Telexfree


Lembra da Caixa? Investe pouco e ganha muito.

Se o maragogipano for BURRO entra nesta cilada. Aliás, entrar em ciladas já está virando costume. O que é necessário para sair de tanto sofrimento? Pois bem. Venho através deste texto lembrar aos maragogipanos que a PIRÂMIDE VOLTOU, só que com novidades. A partir de agora é chamada de TELEXFREE e é através do computador. Já foi publicada diversas vezes no grupo do facebook "Maragogipe" e, como administrador do grupo, exclui a postagem. Não serei omisso referente a essa questão e solicito do Ministério Público um olhar atencioso. Chega de Pirâmides e quebranças em Maragogipe!!

Para quem não conhece o serviço, se impressionará com tanta vantagem. Não vou negar, cheguei até declinar, mas minha curiosidade de aquariano não deixou. Em poucos minutos descobri através da internet uma série de pessoas lesadas por este serviço encantador, assim como descobri este texto do Ministério Público Federal do Acre e um vídeo do Ministério Público do Mato Grosso. Leia:

Procon denuncia Telexfree para MPE, 
Ministério da Fazenda e Polícia Federal

Um número cada vez maior de consumidores procura o Procon para solicitar informações sobre a empresa Telexfree e sua legitimidade. No momento, a Telexfree indica um grande crescimento no Estado, e após observação do funcionamento da empresa, foram detectados indícios de crimes. Como resultado, o órgão encaminhou denúncia ao Ministério Público Estadual, à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e à Polícia Federal.

O inquérito civil instaurado pela promotoria de Defesa do Consumidor (nº 01/2013) mostra diversos pontos controversos e os possíveis crimes que colocam o consumidor em risco na hora de aceitar esse tipo de negócio. Entre as possibilidades, há uma infração na Lei Federal nº 1.521/51, art. 2º, segundo a qual é crime: “Obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos (‘bola de neve’, ‘cadeias’, ‘pichardismo’ e quaisquer outros equivalentes)”, incluindo a Pirâmide de Ponzi.

Há também a possível violação no Código de Defesa do Consumidor (CDC), com propaganda enganosa, omissão de informações de produtos e empresa, abuso da fraqueza ou ignorância do consumidor e condições de desvantagem exagerada, entre outros. A preocupação do Procon é esclarecer para a população o grande risco existente (quando um cidadão aceita participar dessa rede), evitar que consumidores acreanos sejam lesados e fazer com que a empresa se explique diante dos órgãos competentes.

Entenda a pirâmide de Ponzi

A pirâmide tem o nome por conta do imigrante italiano Charles Ponzi, que conseguiu fazer fortuna rapidamente nos Estados Unidos utilizando esse método. Esse sistema financeiro é insustentável e funciona a base de novos investidores. Os primeiros envolvidos investem e conseguem lucrar recrutando outros participantes, porém, quanto maior o alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois ela depende dos investimentos posteriores. Sem novos investimentos, a grande parcela dos envolvidos fica no prejuízo.

Pois bem, não existe este matemático que vai me convencer que com pouco investimento você consegue muito dinheiro em pouco tempo. Alguém bancará o babaca. Será você?

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