Aécio Neves também perde no Senado

O cenário é o mais intenso dos últimos anos tanto no âmbito estadual, com fiscalização de obras, como no municipal, com enfrentamento ao prefeito Mauro Mendes.

PRISCILLA VILELA
Da Reportagem

O senador Pedro Taques (PDT/MT) saiu derrotado da eleição para presidente do Senado, vencida por Renan Calheiros (PMDB/AL). Foi, porém, uma derrota que o engrandeceu, segundo analistas em Brasília.

A avaliação que se faz hoje em Brasília é a de que o grande derrotado na eleição interna de sexta-feira foi o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), pré-candidato a presidente da República em 2014. 



A derrota de Taques deixou evidente que os 11 votos do PSDB prometidos pelo senador mineiro não foram dados ao mato-grossense. Na melhor das hipóteses, a incapacidade de Aécio transformar em votos o apoio que prometera mostrou uma liderança fragilizada diante dos colegas de bancada. O que não deixa de ser negativo para quem quer ser presidente da República.

Um levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que sete dos 11 senadores tucanos declaram voto em Taques. Outros quatro não se manifestaram.

Mas o grande indicativo de que parte do PSDB foi com Renan está no fato de que Flexa Ribeiro (PSDB/PA) vai integrar a mesa diretora da Casa, no importante cargo de primeiro-secretário.

Outro fator que aponta uma recuada de Aécio Neves na reta final foi sua decisão de não fazer um aguardado pronunciamento no qual criticaria a candidatura de Renan.

Embora não fosse suficiente para vencer a eleição, Taques dava como certos 11 votos dos tucanos. Tanto a decisão de Randolfe Rodrigues (Psol/AP) de recuar em sua candidatura se deu, também, em razão da maior penetração de Taques dentro da bancada do PSDB. Na semana passada, o paranaense Álvaro Dias havia apontado o desejo da bancada de que Taques fosse o candidato de oposição.

A expectativa de Taques era ter ao menos 23 votos, já que as bancadas dos partidos que o apoiaram totalizam 25 senadores. E ainda havia os chamados independentes, como Ana Amélia (PP-RS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), com os quais o grupo contava. Nesse cenário, os tucanos têm sido apontados como principais responsáveis pelo fiasco. 


Fonte:http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=425613

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