Dia Nacional do Livro é comemorado nesta segunda, dia 29 de outubro.
Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça foi fundada em 1912.
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No Dia Nacional do livro, comemorado nesta segunda-feira, 29 de outubro, a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça abriu a suas portas mais uma vez para a sociedade mato-grossense conferir as diversas obras de valores históricos e culturais que estão sob a guarda da instituição, que está localizada no Palácio da Instrução, no Centro de Cuiabá. De acordo com Salime Daige, coordenadora da biblioteca, a maior missão da unidade estadual atualmente é de ser a guardiã da memória do estado, além de disponibilizar livros de forma gratuita para a comunidade.
Segundo Salime Daige, após 100 anos de valorosa existência, a biblioteca estadual vem se modernizando e implantando um novo sistema de informatização para dinamizar o acesso aos conteúdo das obras e livros. “Agora contamos com uma historiadora e uma bibliotecária formadas especificamente na área para realizar um trabalho muito mais técnico e nos padrões das grandes bibliotecas nacionais”, revelou a coordenadora.
Segundo Salime Daige, após 100 anos de valorosa existência, a biblioteca estadual vem se modernizando e implantando um novo sistema de informatização para dinamizar o acesso aos conteúdo das obras e livros. “Agora contamos com uma historiadora e uma bibliotecária formadas especificamente na área para realizar um trabalho muito mais técnico e nos padrões das grandes bibliotecas nacionais”, revelou a coordenadora.
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Conforme informações da bibliotecária Patrícia Jaeger, no espaço da biblioteca há nove salas, sendo cada uma planejada da melhor forma para atender o leitor. Desta modo, ao entrar no local, o leitor percorrerá um caminho que leva a principal sala, onde se encontra as obras de Mato Grosso. Neste recinto estão os livros editados em Mato Grosso, livros com informações sobre o estado e obras que falam sobre autores regionais.
De acordo com a bibliotecária, nas pratilheiras do espaço regional há mais de quatro mil exemplares. “Para melhorar o acesso a estes livros, o nosso trabalho é catalogar, classificar e indexar as obras. Dando assim, o suporte técnico para informatizar esses dados e disponibilizá-los ao público leitor na internet”, declarou Jaeger.
De acordo com a bibliotecária, nas pratilheiras do espaço regional há mais de quatro mil exemplares. “Para melhorar o acesso a estes livros, o nosso trabalho é catalogar, classificar e indexar as obras. Dando assim, o suporte técnico para informatizar esses dados e disponibilizá-los ao público leitor na internet”, declarou Jaeger.
Já os livros de literatura estão dispersos em duas salas: uma de literatura brasileira, com temas de vários gêneros e segmentos, e a sala de literatura infantil, que expõe os livros clássicos. Interessante é que estes livros são transformados em teatro por uma atriz profissional. Na sala que recebe o público infantil, ela traduz os contos através da dramaturgia para estimular as crianças a ler e a buscar na poesia contada de uma maneira que possa entender o universo da literatura.
Na sala do acervo periódico, os leitores encontraram, segundo a bibliotecária, jornais de várias épocas, revistas, enciclopédias além de anuários e dicionários de diversas áreas. No entanto, é na sala do acervo geral que se encontra a maioria dos livros didáticos de múltiplas facetas do conhecimento científico.
Além disso, conforme as organizadoras das obras, há o espaço onde estão os livros adaptados para leitura em braile. Neste local, os leitores encontrarão também diversas áreas do conhecimento.
A Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, de acordo com a coordenadora Salime Daige, também inovou ao disponibilizar uma videoteca, onde o público pode agendar com a gerência o dia e a hora para assistir os filmes e documentários no auditório, que está localizado no próprio espaço da instituição.
Laura do Carmo Bertulho, professora da Escola Estadual João Briene de Camargo, ao visitar a biblioteca estadual, relatou que os alunos estão contemplando um universo literário que vai proporcionar para eles um momento de laser e, ao mesmo tempo, cultural. “ Eles vão encontrar na linguagem um meio de interação da língua materna. Com essa visita, eles ampliarão o saber e o conhecimento através dos diversos gêneros literários e dos contos infantis que estão aqui”, afirmou a educadora.
Para Fernanda Quixabeira, historiadora com mestrado em história mato-grossense, cuidar destas obras “é um trabalho de muita responsabilidade”. “Aqui nós temos livros desde o século XVIII, XIX e XX. São obras raras e algumas estão em francês, italiano. Outras são sobre a história de Mato-Grosso e a literatura brasileira. Então, é uma acervo bastante variado”, observou.
A historiadora ressaltou que o “Príncipe de Maquiavel” editado em francês, no ano de 1752, é uma das obras mais raras da biblioteca pelo valor histórico que sua encadernação tem. Ela ainda revelou que autores como Estevão de Mendonça, Rubens de Mendonça e Nilo Póvoas além de Dom Francisco Aquino Corrêa estão dentro do rol das obras antigas.
Na biblioteca há ainda o espaço onde obras antigas do século XVIII, como revistas de arte italianas e portuguesas, estão recebendo uma restauração completa. Porém, a historiadora
alerta que essas obras raríssimas precisam urgentemente de um lugar adequado para serem manuseadas de forma a garantir sua integridade material.
De com a coordenadora , em 1982 a instituição recebeu o nome de Biblioteca Pública Estadual “Estevão de Mendonça”. A biblioteca foi fundada em 1912, mas inicialmente não ficava no Palácio da Instrução. Somente em 1975 que ela foi reinstalada no Palácio da Instrução. Ela está aberta das 13h às 19h, de segunda a sexta-feira. Os livros do seus acervos só podem ser lidos na sala geral ou nas áreas determinadas pela gerência dentro do prédio do palácio.
Para Fernanda Quixabeira, historiadora com mestrado em história mato-grossense, cuidar destas obras “é um trabalho de muita responsabilidade”. “Aqui nós temos livros desde o século XVIII, XIX e XX. São obras raras e algumas estão em francês, italiano. Outras são sobre a história de Mato-Grosso e a literatura brasileira. Então, é uma acervo bastante variado”, observou.
A historiadora ressaltou que o “Príncipe de Maquiavel” editado em francês, no ano de 1752, é uma das obras mais raras da biblioteca pelo valor histórico que sua encadernação tem. Ela ainda revelou que autores como Estevão de Mendonça, Rubens de Mendonça e Nilo Póvoas além de Dom Francisco Aquino Corrêa estão dentro do rol das obras antigas.
Na biblioteca há ainda o espaço onde obras antigas do século XVIII, como revistas de arte italianas e portuguesas, estão recebendo uma restauração completa. Porém, a historiadora
alerta que essas obras raríssimas precisam urgentemente de um lugar adequado para serem manuseadas de forma a garantir sua integridade material.
De com a coordenadora , em 1982 a instituição recebeu o nome de Biblioteca Pública Estadual “Estevão de Mendonça”. A biblioteca foi fundada em 1912, mas inicialmente não ficava no Palácio da Instrução. Somente em 1975 que ela foi reinstalada no Palácio da Instrução. Ela está aberta das 13h às 19h, de segunda a sexta-feira. Os livros do seus acervos só podem ser lidos na sala geral ou nas áreas determinadas pela gerência dentro do prédio do palácio.
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