“Não fiz enfrentamento intenso ao Silval, a única coisa que denunciei foi o repasse para a AL, e tirando essa crítica, nenhuma outra foi feita”. O socialista reforçou ainda que pretende ter uma relação de respeito com o peemedebista, do modo como ele entende que deve ser o convívio entre prefeito e chefe do Executivo. “Quero ser um parceiro do governador. Ele é um homem democrático e os entreveres da campanha deverão ficar no passado, temos que virar a página”.
Quanto a reunião que aconteceu na tarde desta segunda (29) na Prefeitura de Cuiabá, com o atual gestor Chico Galindo (PTB), Mauro garante que a primeira visita ao Palácio Alencastro não terá um teor de definições. Apesar do socialista garantir que será apenas uma reunião de cortesia, na ocasião, começa a ser definida a equipe de transição de uma gestão para outra. “Na qual vamos delegar o trabalho de construção da ponte até janeiro”, completou. Em seguida, Mauro disse que a equipe ainda não está definida, mas revela que os nomes devem ser divulgados na próxima semana. De todo modo, a lista oficial do sercretariado será anunciada no dia 20 de dezembro.
O novo gestor nega que pode enfrentar “saia justa” na nomeação dos novos secretários, tendo em vista que sua coligação “Um novo caminho por Cuiabá” agremia 5 partidos, sendo eles: PDT, PR, PSB, PPS e PV. Ao negar que alguma legenda fique “sem voz” no Executivo municipal, Mauro disparou ser contra o loteamento de secretarias, por entender que o fato contraria os bons princípios da administração pública. “As legendas podem me ajudar a indicar, mas eu sou um homem muito bom para cobrar resultados. Se eu tiver problemas com a sociedade, o secretário vai ter problemas comigo”.
