Você sabe identificar sinais de abuso sexual?

Campanha de combate a pedofilia

São poucas as pessoas que sabem identificar sinais de alerta na criança e no adolescente, vítimas da pedofilia.

A criança nem sempre sabe julgar o que está ocorrendo. Ou fica com medo de contar a alguém. Muitos pais, por desconhecimento ou outras variáveis, não querem acreditar no fato - principalmente quando o abuso sexual vem de pessoas próximas.

Falar de sexualidade ainda é um tabu. Na escola, nem sempre, o professor está preparado para discorrer sobre o tema com os alunos. E quando percebe algum sintoma na criança, não tem ferramentas para prosseguir na detecção.

Dentro de casa, por mais que a sociedade evoluiu, ainda são poucos os pais que conversam francamente com os filhos - inclusive em idades menores - sobre sexualidade, órgãos genitais, e alertas sobre como reagir diante de situações estranhas que podem significar algum tipo de tentativa de abuso sexual.

Infelizmente, vemos cada dia mais casos estampados na mídia sobre homens que oferecem presentes para crianças e acariciam as partes íntimas delas. Os meninos menores, segundo estudos, tem sido alvo importante de estupros por rapazes maiores, às vezes, parentes ou na volta da escola.

Combater a pedofilia, punir quem comete este crime contra crianças e adolescentes, é mais que fundamental.

E para isso é preciso conhecer mais sobre o assunto; sobre sinais que possam servir de alerta; sobre o que fazer diante de um caso; onde denunciar e a que tipo de serviço de saúde recorrer; como tratar as vítimas; como dar assistência; como prevenir novos casos.

Para ajudar nessa tarefa necessária, o Saúde Brasil desenvolve uma campanha de educação sobre a temática, com materiais educativos para diversos públicos envolvidos: pais, crianças e adolescentes, escola, médicos e profissionais de saúde, educação e justiça, junto também a segmentos específicos e à sociedade em geral.

E para isso vai somando parcerias com órgãos públicos, com estabelecimentos de ensino, com sociedades médicas, com instituições de ensino, saúde e justiça, e também com empresas que acreditam que investir nos direitos e na qualidade de vida de crianças e adolescentes é vital para um Brasil mais justo, mais humano e mais saudável.